ABRACE STANDS ORIENTA COMO CONTRATAR UMA EMPRESA MONTADORA DE STANDS

Concepção
do projeto, definição de material, móveis, cores, jardinagem, recepção,
decoração e buffet. Esses são apenas alguns detalhes que devem ser levados em
consideração quando o assunto é stand. Mas antes de decidir sobre todas essas
questões, uma delas merece atenção especial que é como escolher a empresa
montadora.

De acordo
com o diretor jurídico da Associação Brasileira das Montadoras e Locadoras de
Stands – ABRACE STANDS, Alessandro Ragazzi, antes de contratar uma empresa
montadora de stand, é recomendável verificar quais foram os projetos executados
e quais eventos já participou. “Se possível, também é válido consultar outros
clientes atendidos, para saber como foi a repercussão do trabalho”, aconselha o
advogado.

Além de
todos esses cuidados, há ainda a necessidade de realizar uma análise jurídica.
“Solicitar certidões e consultar processos são formas de atestar a capacidade
dessa empresa para um bom trabalho de montagem”, explica Ragazzi. É preciso
verificar também se essa empresa esta representada junto à sua entidade de
classe, e se participa efetivamente do segmento. “No caso das montadoras, a
ABRACE caba atuando com órgão fiscalizador. Estar filiado à ABRACE passa a ser,
num certo contexto, um “selo de qualidade”, afirma Ragazzi


empresas que optam por delegar toda essa tarefa às agencias de publicidade.
Porém, o que poucos sabem é que em caso de acidente ou não cumprimento de
alguma norma estipulada pelas promotoras ou pavilhões, quem responde é a
montadora. “Especificamente na montagem não há necessidade de intermediação,
porque todo o projeto, inclusive a responsabilidade técnica, são provenientes
da montadora. Além disso, pode ocorrer uma redução de custo” destaca.

O diretor
jurídico afirma que as agências realmente eficazes possuem o papel de facilitadoras,
ou seja, elas fazem o elo entre todos os contratados na montagem do stand e o
cliente final, no caso o expositor. “A agência pode ter uma responsabilidade
subsidiária e limitada. O contratante precisa conhecer a idoneidade da
montadora de stand. Existe um documento denominado ART (Atestado de
Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) e quem
emite são as montadoras através de seus responsáveis técnicos”, alerta o
diretor jurídico da ABRACE.

Como as
montadoras podem realizar todo o projeto, desde a sua concepção até a execução,
através de seus próprios arquitetos, pode-se eliminar dessa fase as agencias de
publicidade. “A equipe estuda o conceito e a identidade visual do cliente e com
base em todas essas informações, desenvolve o projeto do stand dentro da
própria montadora”, reforça Ragazzi.

Hoje os
materiais estão cada vez mais refinados, há o aço escovado, marcenaria, vidro,
cobre, material reciclado, palha, fibra – quem vai ditar qual será o material
utilizado é a criatividade do cliente e da montadora. “Hoje, esses stands são
verdadeiras obras de artes, há alguns que possuem até três andares”, conclui.

O diretor
jurídico da associação explica que Já há diferenças que merecem destaque em
relação a 2011. “O ano de 2012 foi muito bom. Tivemos um mercado muito ampliado
para as montadoras e a expectativa de 2013 e 2014 é que haja um aumento de 20%
ao ano, com a proximidade dos festejos de copa do mundo e olimpíadas. A cidade
de São Paulo também está se preparando para receber grandes eventos”, finaliza
Ragazzi.

A ABRACE – Associação Brasileira
das Montadoras de Stands foi criada com o objetivo de ser o elo entre as
montadoras de stands e promotoras de eventos. Antes subordinadas e veiculadas a
entidades que agregam, em sua natureza, interesses diversos, as montadoras
sentiram a necessidade de criar uma entidade que defenda – exclusivamente, os
interesses e direitos das montadoras, sem preocupação de cunho político e
partidário. Desde então, a ABRACE, que existe há um pouco mais de um ano, vem
lutando contra as barbaridades cometidas pelas promotoras e pavilhões, como
prazos para desmontagem, condições de pavilhão, exigências infundadas relativas
ao uso de equipamentos de segurança, taxas indevidas entre outros. Ao longo
deste período, várias foram as conquistas: alterações de prazos, derrubadas de
algumas taxas, liberações de caminhões nas marginais. A entidade hoje se
consolida como um selo de qualidade.

 
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