ABRASEL RMC PEDE À PREFEITURA DE CAMPINAS QUE A CIDADE PERMANEÇA NA FASE AMARELA

Em oficio encaminhado ao prefeito de Campinas Jonas Donizette na última segunda-feira (28/12), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC) pede que a cidade recue do Decreto que colocou todo o Estado de São Paulo na Fase Vermelha do Plano São Paulo no final do ano. A entidade pede que Campinas permaneça na Fase Amarela, o que permite a abertura do comércio, como os bares e restaurantes, no próximo feriado e final de semana.

No documento, a Abrasel RMC justifica que o setor de Alimentação Fora do Lar vem sofrendo ao longo de 2020, mas que mesmo assim vem trabalhando dentro da lei e seguindo, até agora, todos os protocolos e determinações das autoridades. “Esta última restrição do Governo do Estado, aceita e seguida pela cidade de Campinas, foi a gota d’água para os comerciantes, que estão desesperados e não aguentam mais seguir esses decretos, que são desproporcionalmente punitivos ao setor de Bares e Restaurantes.

Para a Abrasel, o setor tem esperança que a cidade de Campinas tenha a coragem que outras 20 cidades do estado tiveram, indo contra o Decreto Estadual, permanecendo na Fase Amarela no último final de semana. “Diante desse quadro dramático e da posição de outros prefeitos, a Abrasel RMC pede para que o prefeito Jonas Donizette tome um posicionamento a favor do comércio de Campinas, voltando nossa cidade para a Fase Amarela, em prol dos munícipes, empresários, pagadores de impostos. Para que possa minimizar os impactos negativos como milhares de empregos e empresas à beira da falência”.

De acordo com a Abrasel RMC, após registrar um crescimento de 4,5% em 2019, após dois anos de recessão, o setor vai fechar 2020 com um quadro totalmente adverso, com queda de 60% nas vendas e faturamento.

Vale ressaltar que dezembro, por conta das festas de Natal e Réivellon, é o mês de maior faturamento para o setor. Estas vendas ajudam no pagamento de contas de janeiro, como salários, 13º salário do pessoal, impostos e, em 2021, o pagamento das parcelas de auxílio concedido pelo Governo Federal para manutenção dos empregos e dos próprios estabelecimentos.

A última medida adotada pelo governo do Estado de São Paulo, na semana passada, de colocar o comércio na Fase Vermelha no período do Natal e do Réveillon, trouxe conseqüências ainda mais dramáticas. “Bares e restaurantes haviam se programado com compra de estoque e de um dia para outro, sem qualquer antecedência, teve que cancelar tudo, arcando com enormes prejuízos, produtos estocados e dívidas com fornecedores”, justifica Matheus Mason, Presidente da Abrasel RMC.

Cidades que foram contra o Decreto Estadual: Águas de São Pedro, Socorro, Caraguatatuba, São Sebastião, Bauru, Itupeva, Santos, Praia Grande, São Vicente, Mirandópolis, Franca, Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Lindoia, Cotia e Barretos.

 

Foto: Matheus Mason, Presidente da Abrasel RMC.

Crédito: Divulgação.

 

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