ACIC DIVULGA NÚMEROS DO COMÉRCIO EM CAMPINAS E REGIÃO

A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) divulgou um balanço
dos índices referentes ao comércio de Campinas e região no mês de fevereiro.
Segundo os números do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de
fevereiro de 2013 as consultas do mês em Campinas ficaram praticamente iguais à
do mesmo período de 2012 e caíram 1,73% em relação a janeiro de 2013.

Os destaques foram as quedas nas vendas a prazo de 5,76% e a expansão nas
vendas à vista da ordem de 8,47%. “Nem mesmo o Carnaval e a volta às aulas
foram suficientes para motivar os consumidores às compras”, destacou o
economista da ACIC, Laerte Martins.

De acordo com Laerte Martins, a desaceleração da economia desde o segundo
semestre de 2012 e o crescimento da inflação, com os preços em alta, estão
freando o consumo. “No acumulado do ano, as consultas estão negativas em
(1,7%), já indicando um início de 2013 de consumo contido”, diz.

A inadimplência caiu 27,76% em relação a janeiro deste ano e cresceu em 10%
em relação a fevereiro de 2012. No acumulado do ano, ela cresceu em 73,26%
quando avaliada em números de carnês vencidos e não pagos, ou seja, 25.735
carnês não pagos neste bimestre, contra 14.853 do mesmo período de 2012.

O índice de inadimplência medido em carnês em atraso sobre as vendas a prazo
em campinas é de 8,3%, ou seja, para cada 100 carnês de venda a prazo, cerca de
8,30 não são pagos.

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), os números de fevereiro de 2013
indicam 0,42% de crescimento nas consultas em relação a fevereiro de 2012, com
queda de 1,99% no acumulado do ano.

A inadimplência também cresceu em 69,43% no acumulado do ano, quando
avaliada em números de carnês vencidos e não pagos, com 61.274 do bimestre de
2012.

O índice de inadimplência medido em carnês em atraso sobre as vendas a prazo
na RMC é de 8,2%, ou seja, para cada 100 carnês de vendas a prazo, cerca de 8,2
não são pagos.

A devolução de cheques sem fundos em janeiro de 2013 indica que na RMC houve
uma redução de 6,74% na quantidade de nominais de cheques sem fundos, em
comparação com o mesmo período de 2012, quando foram devolvidos 34.100 cheques,
contra os 31.800 de janeiro atual.

Na relação ao índice Falta de Fundos/Compensados não houve variação,
permanecendo 1,99%, o que indica que, para cada 100 cheques emitidos, cerca de
1,99 são devolvidos por falta de fundos, tanto em janeiro deste ano, como em
janeiro de 2012.

As taxas de juros no mercado financeiro em Campinas e Região seguem a
tendência nacional. A média geral de 42,24% ao ano indica queda de (2,06%)
frente a janeiro de 2013 e de (18,19%) frente a fevereiro de 2012.

A Selic manteve-se inalterada em fevereiro de 2013, nos 7,25%, indicando uma
queda de (30,95%) contra o mesmo período de 2012. Há expectativa de mudança na
Selic para 8,% a.a., no decorrer de 2013.

Desemprego

A taxa de desemprego estimada para Campinas em janeiro de 2013 foi de 3,49%,
cerca de 0,09 ponto percentual abaixo dos 3,58% de dezembro de 2012 e 0,37 ponto
percentual dos 3,86% de janeiro de 2012.

A taxa da RMC foi estimada em 4,54% em janeiro de 2013, cerca de 0,22 p.p.
abaixo dos 4,76% de dezembro e 0,11 p.p. acima dos 4,43% de janeiro de 2012.

Esses números demonstram que existem 20.903 desempregados em Campinas, uma
redução de 8,30% sobre os 22.795 de janeiro de 2012.

Na RMC, que contempla os 19 municípios da região, existem 72.039
desempregados, um acréscimo de 5,25% sobre os 68.448 de janeiro de 2012.

O crescimento real da massa salarial foi de 5,19% em relação a janeiro de
2012, em Campinas.  Na RMC, esse
crescimento real foi 6,11% no mesmo período anual.

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