Agilent Technologies, a principal empresa mundial com sede nos Estados Unidos e
filial no Brasil em medição analítica, o Grupo GEAtom, do Instituto de Química
da Unicamp e o ITAL, Instituto de Tecnologia de Alimentos através de seus
centros de Ciência e Qualidade de Alimentos (CCQA) e de Tecnologia de Embalagem
(CETEA) está possibilitando o estudo de contaminantes inorgânicos em diferentes
alimentos como chás, bebidas em geral, azeites, arroz, entre outros e para o
desenvolvimento de metodologias que visam garantir a segurança alimentar,
autenticidade e controle de qualidade de alimentos. O projeto será desenvolvido
em três etapas, que incluem também o estudo de migração de metais de materiais
de embalagens plásticas para alimentos, principalmente contaminantes como
arsênio, cádmio, chumbo, crômio e mercúrio presentes em embalagens plásticas
coloridas comumente utilizadas no acondicionamento de alimentos e estudo de
bioacessibilidade e biodisponibilidade de nutrientes e elementos tóxicos em
alimentos com a finalidade de determinar a fração do nutriente ou contaminante
que pode ser absorvida pelo organismo. O equipamento está instalado na sede do
ITAL em Campinas.
Além da
parceria com ITAL, o Programa de Segurança Alimentar da Agilent tem um acordo
de colaboração com Laboratório de Pesquisas da Universidade de Santa Maria, no
sul do país, para identificação e quantificação de contaminação por pesticidas
em alimentos.
Na avaliação do pesquisador científico do Centro de
Ciência e Qualidade dos Alimentos do ITAL, Dr. Marcelo Antônio Morgano, este
equipamento permite o desenvolvimento de estudos relacionados a presença de
elementos inorgânicos, diferentes espécies químicas de metais em alimentos e
embalagens, além de possibilitar a análise de espécies inorgânicas
bioacessíveis presentes nos alimentos. “Esse equipamento que a Agilent está nos
oferecendo para a gente estar desenvolvendo essas pesquisas é uma técnica bastante
moderna e bastante sensível. Níveis que você não consegue estar quantificando
tanto de contaminantes inorgânicos, quanto de alguns elementos traços, está
técnica permite que a gente possa estar determinando e detectando esses
elementos em diversos tipos de matrizes tanto na parte de alimentos, quanto na
parte de embalagens e outras áreas também”, diz.
Os estudos sobre migração de contaminantes
inorgânicos de embalagens para os alimentos e a
bioacessibilidade/biodisponibilidade de nutrientes e elementos tóxicos em
alimentos são coordenados pela pesquisadora Elisabete Segantini Saron e pela
Professora Doutora Solange Cadore.
da Agilent no Brasil, o químico André Santos, disse que o objetivo desta
pesquisa é de ao final dos estudos publicar os resultados observados em uma
revista científica para toda a comunidade científica mundial. “A Agilent
disponibiliza um cientista de aplicações da empresa, que é a pessoa
especializada na operação do equipamento, provendo um apoio técnico para os
pesquisadores do ITAL e do Instituto de Química da Unicamp”, diz.
A Agilent desenvolve sistemas que medem, por
análises químicas e biológicas, a presença de elementos que possam ser
considerados contaminantes, como pesticidas, produtos fármaco-químicos e
metais, mesmo que a nível traço. Os sistemas e equipamentos Agilent em
segurança alimentar são adotados pelas principais agências de controle
sanitário do mundo e grandes empresas alimentícias. Com o início de seu
programa de Segurança Alimentar no Brasil, a empresa espera dobrar sua
participação neste mercado em dois anos.
O
Instituto de Tecnologia de Alimentos é vinculado à Agência Paulista dos
Agronegócios (APTA) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de
São Paulo e realiza atividades de pesquisa, desenvolvimento, assistência
tecnológica, inovação e difusão do conhecimento nas áreas de embalagem e de
transformação, conservação e segurança de alimentos e bebidas. Fundado em 1963,
o ITAL concentra suas atividades em três grandes áreas, especializadas em
tecnologia, ciência e qualidade de alimentos e embalagem.
Foto 1 – Equipamento da Agilent
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