AGILENT, ITAL E GRUPO GEAtom do IQ/UNICAMP FIRMAM PARCERIA

Uma importante parceria inédita firmada entre a
Agilent Technologies, a principal empresa mundial com sede nos Estados Unidos e
filial no Brasil em medição analítica, o Grupo GEAtom, do Instituto de Química
da Unicamp e o ITAL, Instituto de Tecnologia de Alimentos através de seus
centros de Ciência e Qualidade de Alimentos (CCQA) e de Tecnologia de Embalagem
(CETEA) está possibilitando o estudo de contaminantes inorgânicos em diferentes
alimentos como chás, bebidas em geral, azeites, arroz, entre outros e para o
desenvolvimento de metodologias que visam garantir a segurança alimentar,
autenticidade e controle de qualidade de alimentos. O projeto será desenvolvido
em três etapas, que incluem também o estudo de migração de metais de materiais
de embalagens plásticas para alimentos, principalmente contaminantes como
arsênio, cádmio, chumbo, crômio e mercúrio presentes em embalagens plásticas
coloridas comumente utilizadas no acondicionamento de alimentos e estudo de
bioacessibilidade e biodisponibilidade de nutrientes e elementos tóxicos em
alimentos com a finalidade de determinar a fração do nutriente ou contaminante
que pode ser absorvida pelo organismo. O equipamento está instalado na sede do
ITAL em Campinas.

Pela
parceria, a Agilent fornece o sistema completo de análise, que inclui os
equipamentos ICP MS Agilent 7700 x e o LC Agilent 1260, adequados também para
otimizar o espaço reduzido de laboratórios. O sistema empregado na parceria com
o ITAL conta também com o item opcional para introdução de oxigênio no plasma
para análise direta de amostras com caráter orgânico, recurso especialmente
importante no estudo de óleos de oliva e outros ácidos graxos. “O Sistema
Agilent 7700 x possui detector com cerca de nove ordens de magnitude de
resposta linear, que permite ao pesquisador, num único método, determinar
concentrações muito diminutas – em níveis de partes por trilhão, isto é
0,0000000001 %, a altos níveis de concentração, cerca de 1%”, informa
Fabio Silva, cientista de aplicações do Programa de Segurança Alimentar da
Agilent. A parceria se estende até fins de 2013, podendo ser prorrogada,
dependendo da necessidade das instituições de pesquisas envolvidas.

Além da
parceria com ITAL, o Programa de Segurança Alimentar da Agilent tem um acordo
de colaboração com Laboratório de Pesquisas da Universidade de Santa Maria, no
sul do país, para identificação e quantificação de contaminação por pesticidas
em alimentos.

O sistema
inclui os sistemas ICP-MS (Espectrômetro de Massas com Plasma Indutivamente
Acoplado) Agilent 7700x, com célula de colisão/reação (CRC) de terceira geração
(ORS3), configurado com todos os acessórios necessários para a pesquisa com os
mais variados tipos de amostras de alimentos, preparadas seja por digestão
ácida, seja por extração com solventes orgânicos. O sistema incorpora
amostrador automático, que permite diluições automáticas, controle para o
emprego de um terceiro gás na célula de colisão/reação, para aplicações
avançadas, além de um cromatógrafo líquido Agilent 1260 Infinity completo, para
separações cromatográficas, permitindo pesquisas na área de especiação química.

Na avaliação do pesquisador científico do Centro de
Ciência e Qualidade dos Alimentos do ITAL, Dr. Marcelo Antônio Morgano, este
equipamento permite o desenvolvimento de estudos relacionados a presença de
elementos inorgânicos, diferentes espécies químicas de metais em alimentos e
embalagens, além de possibilitar a análise de espécies inorgânicas
bioacessíveis presentes nos alimentos. “Esse equipamento que a Agilent está nos
oferecendo para a gente estar desenvolvendo essas pesquisas é uma técnica bastante
moderna e bastante sensível. Níveis que você não consegue estar quantificando
tanto de contaminantes inorgânicos, quanto de alguns elementos traços, está
técnica permite que a gente possa estar determinando e detectando esses
elementos em diversos tipos de matrizes tanto na parte de alimentos, quanto na
parte de embalagens e outras áreas também”, diz.

Para o pesquisador os resultados estão sendo
plenamente satisfatórios. “Elementos que a gente não conseguia determinar pelas
técnicas que nós tínhamos aqui, a gente agora está conseguindo fazer esse
estudo e isso está sendo bastante útil nesse sentido”, completa.

Os estudos sobre migração de contaminantes
inorgânicos de embalagens para os alimentos e a
bioacessibilidade/biodisponibilidade de nutrientes e elementos tóxicos em
alimentos são coordenados pela pesquisadora Elisabete Segantini Saron e pela
Professora Doutora Solange Cadore.

A Dra. Elisabete Segantini que realiza o estudo de
embalagens que são destinadas ao contato com alimentos disse que o equipamento
é uma ferramenta importante, pois permite fazer uma avaliação de quanto migra
de substâncias para um alimento. “A embalagem não pode ser um veículo de
contaminação para o alimento e existem legislações nacionais e internacionais
que tem critérios de qualidade para os diferentes materiais de embalagens como
plástico, vidro, embalagens metálicas e papel, então a grande dificuldade que a
gente tinha era poder quantificar essas quantidades baixas e o equipamento está
proporcionando que a gente consiga fazer essas determinações a níveis de
concentração bastante baixos”, explica.

O responsável pelo programa de segurança alimentar
da Agilent no Brasil, o químico André Santos, disse que o objetivo desta
pesquisa é de ao final dos estudos publicar os resultados observados em uma
revista científica para toda a comunidade científica mundial. “A Agilent
disponibiliza um cientista de aplicações da empresa, que é a pessoa
especializada na operação do equipamento, provendo um apoio técnico para os
pesquisadores do ITAL e do Instituto de Química da Unicamp”, diz.

O equipamento vai ficar disponível no ITAL por 18
meses, tempo previsto para que sejam concluídos os estudos científicos, no
entanto neste período o equipamento também está sendo disponibilizado para a
comunidade acadêmica. “No caso do ITAL tem estudantes de mestrado e doutorado
que podem ter acesso ao equipamento e isso vai auxiliá-los na qualificação
deles. É uma iniciativa bastante importante da empresa

A Agilent desenvolve sistemas que medem, por
análises químicas e biológicas, a presença de elementos que possam ser
considerados contaminantes, como pesticidas, produtos fármaco-químicos e
metais, mesmo que a nível traço. Os sistemas e equipamentos Agilent em
segurança alimentar são adotados pelas principais agências de controle
sanitário do mundo e grandes empresas alimentícias. Com o início de seu
programa de Segurança Alimentar no Brasil, a empresa espera dobrar sua
participação neste mercado em dois anos.

Sobre o
programa de Segurança Alimentar da Agilent – A Agilent desenvolve sistemas que
medem, por análises químicas e biológicas, a presença de elementos que possam ser
considerados contaminantes, como pesticidas, produtos fármaco-químicos e
metais, mesmo que a nível traço. Os sistemas e equipamentos Agilent em
segurança alimentar são adotados pelas principais agências de controle
sanitário do mundo e grandes empresas alimentícias. Com o início de seu
programa de Segurança Alimentar no Brasil, a empresa espera dobrar sua
participação neste mercado em dois anos.

O
Instituto de Tecnologia de Alimentos é vinculado à Agência Paulista dos
Agronegócios (APTA) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de
São Paulo e realiza atividades de pesquisa, desenvolvimento, assistência
tecnológica, inovação e difusão do conhecimento nas áreas de embalagem e de
transformação, conservação e segurança de alimentos e bebidas. Fundado em 1963,
o ITAL concentra suas atividades em três grandes áreas, especializadas em
tecnologia, ciência e qualidade de alimentos e embalagem.

Foto 1 – Equipamento da Agilent

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