Panorama de Negócios
A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) divulgou que os dados
do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de junho demonstram que as
vendas do comércio varejista de Campinas e Região ficaram 8,1% menores que em
junho de 2012 e 6,3% abaixo que as registradas em maio de 2013. “Essas reduções
drásticas nas vendas, além de confirmarem a queda no consumo frente ao
crescimento da inflação, da taxa do câmbio e dos preços dos produtos no
mercado, foram também aumentados frente aos manifestos populares nas áreas dos
transportes (Movimento Passe Livre), da Educação e Saúde, dentre outros”,
destaca o economista da ACIC, Laerte Martins.
No período das manifestações, especificamente, o comércio teve redução média
entre 10% a 12% no volume das vendas, o que representa cerca de R$ 26 milhões.
Na avaliação total do mês, junho de 2013 com mesmo período de 2012, a queda
foi de 8,1%, a maior nos últimos 10 anos. Em junho de 2003, a queda foi de 4,2% e que representou uma redução no
faturamento de R$ 36 milhões.
No acumulado do ano, as consultas demonstram que as vendas no varejo em
Campinas, estão 1,53% menores que as acumuladas do ano de 2012. As vendas a
prazo continuam em pequena alta e as vendas à vista permanecem em redução de
3,55%.
Na RMC, o quadro é semelhante ao de Campinas, com as vendas de junho de 2013
7,88% menores que o mesmo período de 2012, perda menor que os (-8,1%) de
Campinas, sendo também menor no acumulado do ano.
Na avaliação total do mês de junho de 2013 na RMC contra junho de 2012,
estima-se que houve uma redução de R$ 82,2 milhões no faturamento do comércio
varejista da região, principalmente pelo efeito das manifestações populares.
Outro grande destaque foi o crescimento da inadimplência, nesse mês, com os
números de carnês vencidos e não pagos, que cresceram 25,1% a mais que os
80.300 carnês vencidos de janeiro a junho de 2012, chegando a um total de
100.459 carnês vencidos, agora em 2013. “Em valores monetários, isso representa
cerca de R$ 85,9 milhões que deixaram de circular no comércio de Campinas”,
destaca Martins.
Na RMC, esses números foram de 233.625 carnês vencidos e não pagos em 2013,
cerca de 21,90% acima dos 191.646 não pagos de 2012. “Em valores monetários, os
carnês não pagos este ano representam cerca de R$ 201 milhões que deixaram de
circular no comércio varejista da RMC. As perspectivas futuras para o comércio
varejista estará intimamente ligado à evolução dos caminhos políticos e
econômicos que serão dados ao país, afirma o economista.
Os juros na região, na média geral, apresentaram um leve aumento de 1,55% em
relação a maio de 2013 e uma redução de 6,89%, em relação ao período de 12
meses de junho de 2012.
A Selic permaneceu nos 8% ao ano, elevada que foi em 0,5 pontos percentuais,
no final de maio de 2013, no intuito do Banco Central (Bacen) em conter o nível
inflacionário em patamares menores.
Visando estimular as vendas para o período que antecede o Dia dos Pais, a
ACIC em conjunto com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Campinas (CDL) promove
a partir do dia 22 de julho uma campanha promocional destinada a estimular as
vendas do comércio no período que antecede o Dia dos Pais 2013, 11 de agosto.
Por meio de um concurso cultural, serão premiadas as seis melhores frases a
partir do tema: “O coração do meu pai acelera quando…”. Os prêmios variam de
vales-compras até uma moto zero quilômetro.
Para participar, o cliente retira um cupom no momento da compra em uma das
lojas participantes da campanha e, no site www.acic.bz/pais insere o código contido no cupom e
completa a frase até o dia 11 de agosto. A cada semana, duas frases serão
contempladas com um vale-compra no valor de R$ 1.000,00, totalizando seis
prêmios em três semanas (29/07, 05/08 e 12/08). No último dia da promoção,
12/08, o autor da frase vencedora receberá também uma moto zero quilômetro
Honda Bros 125.
A presidente da ACIC, Adriana Flosi, destaca a importância da realização de
campanhas promocionais que visem estimular as vendas do comércio em datas
especiais, como o Dia dos Pais. “Ao desenvolvermos formatos e temas
diferenciados de premiação procuramos tornar o ato da compra uma experiência
única e capaz de gerar satisfação ao cliente, contribuindo assim, para a sua
fidelização”, afirma.
Foto – Economista da ACIC, Laerte Martins.
Crédito – divulgação
