BRASIL PARTICIPA DA FRUIT LOGÍSTICA

De acordo com levantamento promovido pela Secretaria de Comércio
Exterior, em 2013, o Brasil exportou mais de 710 mil toneladas de frutas
frescas, atingindo um faturamento superior a US$ 650 milhões. Ainda assim, por
se tratar do terceiro maior produtor de frutas do mundo, os números relativos
às exportações são modestos, afinal, a produção total ultrapassa a marca das 40
milhões de toneladas anuais.

Visando ampliar os negócios mundo afora, a Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e o Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF) viabilizam a ida de produtores
brasileiros para diversas feiras e eventos internacionais, onde eles têm a
oportunidade de expor ao mundo o projeto de promoção das frutas brasileiras Brazilian Fruit.

Nos próximos dias 5, 6 e 7 de fevereiro, os produtores nacionais
terão a oportunidade de participar da Fruit Logística, considerada a maior
feira de frutas e hortaliças frescas do mundo. Realizado anualmente na cidade
de Berlim, Alemanha, o encontro
conta com 2,5 mil empresas expositoras e possui uma visitação de
aproximadamente 60 mil pessoas, vindas de mais de 130 países.

Segundo o gerente de projeto do IBRAF, Paulo Passos Filho, as
empresas brasileiras que participaram do evento em 2013 receberam a visita de
diversos compradores, de todos os continentes. “Foram realizados contatos com
512 compradores de países da Europa, Ásia, Oriente Médio e América Latina, o
que resultou em um total de US$ 23 milhões em negócios, além da perspectiva de
realização de mais US$ 102 milhões em negócios futuros”, declarou o gerente de
projeto do IBRAF.

Além das tradicionais frutas frescas, outros produtos que podem
ser expostos na Feira são as frutas secas, nozes, embalagens, tecnologias de
processamento, sistemas de transporte e logística e sistemas de controle de
qualidade. “A Fruit Logistica é o local ideal para que os profissionais do
setor apresentem seus produtos e serviços ao mundo, estabelecendo novos
contatos e observando o que o mercado e os concorrentes internacionais estão
oferecendo. Dessa forma, ficarão mais atualizados e capacitados para disputar o
mercado com produtores de outros países, viabilizando ampliação no volume de
negócios e de faturamento gerados para o Brasil”, finalizou Paulo Passos Filho.
 
 
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