BUSINESS PARTNERS CONSULTING AVALIA O NOVO PROFISSIONAL DE RH

As empresas que operam no interior
do Estado de São Paulo estão intensificando as buscas com foco em profissionais
qualificados e com domínio da área de RH. Atualmente as empresas veem esse
profissional de RH como um gestor de negócios responsável por gerenciar o
capital humano, que são os colaboradores da organização, e que representam hoje
um dos seus principais patrimônios.

A diretora da Business Partners
Consulting interior São Paulo, Viviane Gonzalez, afirma a visão das empresas
que viam no profissional de recursos humanos aquele que cuidava apenas de
processos burocráticos como seleção dos funcionários, folha de pagamento e
outras rotinas operacionais do departamento ficou no passado. Hoje esse
profissional tem status de diretoria e representa uma peça fundamental dentro
do planejamento estratégico das organizações. Na região de Campinas as mudanças
no setor ocorreram há 10 anos e ganharam força de cinco anos para cá. “Empresas
e profissionais que ainda não se adaptaram, correm o risco de serem excluídos
do mercado”, alerta Viviane
Gonzalez.

Segundo a diretora da Business Partiners
Consulting, as exigências  são cada vez
mais rigorosas. “A primeira coisa é inglês fluente que é a maior dificuldade
porque eles precisam negociar e conversar com a matriz, que geralmente é fora
do Brasil. Trazer as políticas de lá e implantar aqui. Hoje o RH ele é global e
não mais um departamento que atende só uma área específica da empresa”, diz.

A nova realidade se deve principalmente à expansão
e a chegada das grandes empresas, muitas delas multinacionais, ao interior do
Estado, mais especificamente em locais geograficamente estratégicos, como a Região
Metropolitana de Campinas (RMC), Jundiaí, Ribeirão Preto, Sorocaba e
Piracicaba.

De acordo com Viviane Gonzalez, as empresas buscam
um perfil profissional com experiência mais estratégica na área de RH e não
somente operacional. “As empresas querem alguém que já tenha feito projetos de
desenvolvimento de líderes, de capacitação de líderes, de recrutamento, de
seleção, alguém que olhe números, dados e fatos e consiga interpretar. Um
profissional que tenha estratégias  na
retenção de pessoas”, explica.

Viviane Gonzalez destaca que o movimento de instalação ou expansão destas companhias
se deu juntamente com outro, chamado de apagão de talentos, o que motivou os
departamentos de RH a buscarem ações estratégicas para conquista de novos
colaboradores.

Baseado nesta nova realidade do
mundo corporativo, o RH também foi se adaptando, se transformando em diretorias
e abrindo portas para profissionais de diferentes formações, cujas principais
qualidades sejam ligadas à estratégia da empresa e, não mais, meramente à
operacionalidade. Hoje as empresas terceirizam a operação que se refere a folha
de pagamento e recrutamento e seleção de profissionais.

Este novo modelo de departamento
exige um profissional igualmente diferenciado. Para se encaixar neste perfil,
hoje em dia, é preciso ter uma visão mais estratégica do negócio, ser
qualificado para a posição que envolve decisões e prestação de contas
diretamente à presidência, ter inglês fluente, dominar os processos para
atrair, manter e desenvolver pessoas para a empresa, ter pós ou MBA na área,
para comprovar o aperfeiçoamento e aptidão para o mercado, além de experiência
nas rotinas trabalhistas.

Para Viviane, ser um profissional
desse setor é, ainda, estar comprometido com os resultados. “É aquele que
identifica o valor e o potencial de cada profissional e os aloca no
departamento correto; conhece cada colaborador e exige
aquilo que ele pode retribuir; identifica talentos e os desenvolve e, por isto,
consegue sustentar o sistema corporativo com as relações humanas”, adverte.

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