CAFÉ CANECÃO QUER SE CONSOLIDAR EM TODO O MERCADO PAULISTA

O Café Canecão, com sede em Campinas e filial na
cidade de Lins, que completou 50 anos em 2012, tem como planejamento
estratégico estar nos 645 municípios paulistas até o ano de 2020. Atualmente, o
Canecão atinge cerca de 200 cidades. Os produtos Café Canecão podem ser encontrados nas
regiões metropolitanas de Campinas e Jundiaí, incluindo Várzea Paulista,
Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Grande São Paulo, Circuito das
Águas, Lins, Bauru, Araçatuba, Vale do Ribeira (12 municípios), Baixada
Santista e Litoral Sul.

O diretor comercial do Café Canecão, Natal Martins,
disse que o seguimento de café no Brasil sempre foi muito competitivo pela
pulverização do número de empresas e o Café Canecão procurou, principalmente,
nos últimos 20 anos, a qualificação de seus produtos, da sua planta, da forma
de como lidar com o café, treinando pessoas e investindo em tecnologia. “O
interior do Estado de São Paulo hoje é considerado o 2º maior mercado
consumidor do Brasil. Ele só perde para a Região Metropolitana de São Paulo.
Nós temos um campo para explorar muito rico, inclusive também a grande São
Paulo, que a gente está chegando aos poucos e conquistando novos clientes.. Nós
tivemos muitos resultados positivos com nossas ações porque nós conseguimos
conquistar a preferência do consumido nas nossas áreas maduras, que são aquelas
regiões  que nós atuamos comercialmente a
mais tempo que é principalmente a região metropolitana de Campinas  e na região da nossa filiar no noroeste paulista  em Lins”, diz.  

Natal Martins anunciou que o faturamento do Canecão
vai fechar 2012 com um crescimento de 24% em seu faturamento passando de R$
22,7 milhões em 2011 para aproximadamente R$ 28 milhões esse ano.  O volume de vendas em 2011 foi de 2,56
milhões de quilos de café. A previsão é fechar o ano de 2012 em 2 milhões de
quilos, com acréscimo de 2,6% em relação ao ano anterior. Para 2013, o Canecão
projeta faturamento de R$ 32,5 milhões e comercialização de 3 milhões de quilos
de café. Na ampliação das regionais de vendas, a empresa está investindo R$ 1,5
milhão.

Natal Martins explicou que o faturamento 24% maior
ocorre em decorrência da recuperação dos preços da matéria prima e do produto
acabado. “A matéria prima no começo de junho do ano passado começou a recuperar
os preços. A cafeicultura estava muito depreciada. Os preços do café verde
subiram bem e nós acompanhamos o aumento, apesar que tem concorrentes nossos
que ainda praticam os preços do ano passado. Isso não é saudável  para uma empresa, para os negócios, para o
setor e nem para o consumidor porque uma empresa precisa acompanhar o preço da
sua matéria prima para poder remunerar o seu negócio e continuar investindo em
qualificação e renovação tecnológica”, explica.

No ano passado os preços médios por quilo da venda
do produto industrializado no atacado era de R$ 8,44. Esse ano até o momento, o
preço médio do quilo industrial está em R$ 10,32.

O diretor comercial do Café Canecão, Natal Martins, disse
que existem alguns problemas que precisam ser vencidos para que a marca avance
mais rápido para outras regiões do Estado que são relacionados a logística,
infraestrutura no Brasil e contratação de mão de obra qualificada e
especializada.

Em julho de 2012 o Café Canecão lançou um novo
conceito de produto o Orchestra Café, no qual foram criadas opções para os
consumidores poderem escolhera sua moagem de café. Segundo o diretor comercial
do Café Canecão, Natal Martins, isso não seria possível desenvolver do jeito
que o Orchestra é comercializado hoje com 8 embalagens para café moído e mais
uma para café em grãos. “Seriam 9 tipos de produtos. Chegar num ponto de vendas
oferecendo um produto que tem 9 versões, nós nunca iríamos conseguir espaço em
gôndola para isso. É um trabalho que não ia surtir resultado, então nós
resolvemos lançar um produto com venda exclusivamente pela Internet. É um
produto que só tem a venda na nossa loja virtual, onde o consumidor escolhe o
café Orchestra na moagem que ele desejar. A moagem vai desde a pulverizada,
aquela fina como talco que se usa no preparo de café árabe até a extra grossa,
que se usa no preparo em cafeteiras italianas e prensa francesa, passando pelas
moagens intermediárias que são usadas em cafeteiras elétricas, em coadores de
filtros de papel, de pano e outros tipos de preparo. Assim o consumidor escolhe
o que de melhor resultado vai trazer para a sua forma de preparo”, diz.

Natal Martins disse que a venda pela Internet do
Orchestra Café começou em 18 de julho deste ano e que ela vem aumentando
gradativamente. O diretor comercial do Canecão disse ainda que para 2013 tem
uma novidade. “Nós vamos preparar uma palestra sobre preparação de café. Isso
vai começar interno primeiro no Café Canecão nos meses de janeiro e fevereiro.
Nós vamos convidar as pessoas e ensinar a preparar o café com todos os tipos e
depois nós vamos oferecer essa palestra para as entidades de classe, para os
clubes e para os centros de culinária. Levar isso aí  para mostrar ao pessoal como preparar o café e
como escolher a melhor moagem. Isso eu tenho certeza que vai ser um grande
alavancador de vendas”, aposta.

O Café
Canecão foi a primeira indústria de café do País a obter a certificação ISO
9001 – versão 2000. No ranking das 100 maiores indústrias brasileiras de café,
associadas à Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o Café Canecão
ocupa a 19a. posição. O Canecão é dirigido pelas famílias Abud e Martins. Nas
operações de Campinas e Lins, a empresa conta com um total de 98 colaboradores.

A empresa possui um moderno parque industrial
e na sua preocupação com a qualidade e padronização dos seus produtos, conta
com um completo laboratório, com equipamento determinador de umidade, tanto
para café verde, quanto para café torrado e moído. Conta ainda com um sistema
eletrônico para definir o ponto de torra do produto (colorímetro), garantindo
qualidade constante para o tradicional café. Possui também aparelho de
granulometria e de densidade para controle do volume do produto dentro da
embalagem.

Todos os produtos da empresa possuem
certificação de qualidade. Em 2011 o Canecão investiu R$ 500 mil na aquisição
de um moderno sistema de silagem e movimentação de café verde, com capacidade
para 300 mil quilos do produto a granel, eliminando assim a manipulação das
antigas sacas de 60 quilos.

Crédito das fotos do diretor comercial do Café Canecão, de visita técnica ao Café Canecão, produtos Canecão de Roncon & Graça Comunicações

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