CAMPINAS É A SEGUNDA DO ESTADO DE SÃO PAULO EM ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS

O Impostômetro da Associação Comercial de São
Paulo (ACSP) registrou nesta terça feira (27/08) a marca de R$ 1 trilhão em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e
municipais pagos por todos os brasileiros desde 1º de janeiro de 2013
.
O superintendente da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Luiz
Eduardo Drouet, destacou o fato de a chegada ao montante ocorrer a cada ano
mais cedo, desde 2008, quando a ACSP iniciou a contagem do impostômetro.
“É de extrema importância levarmos esse tema ao conhecimento da população
por meio de campanhas como esta, abraçada pelas associações comerciais. Estamos
entre os três países com maior carga tributária do mundo. É nosso dever como
cidadãos nos mantermos atentos à destinação dos impostos pagos para fins de
melhorias nos serviços público como a saúde, a educação e a questão da
mobilidade urbana, entre outros”, disse.

O economista da ACIC, Laerte Martins, avaliou que Campinas já arrecadou, de 1º
janeiro até ontem R$ 2,208 bilhões, sendo o segundo município do estado de São
Paulo em arrecadação, atrás apenas da capital. Laerte Martins explicou que a
arrecadação per capita foi de R$ 1.985,00 tomando-se por base o número de habitantes
que é de 1.1 milhão. Aproximadamente 36% do Produto Interno Bruto (PIB) de
Campinas foram destinados ao pagamentos de tributos. De acordo com o
economista, a virada do trilhão não ocorreu mais cedo este ano devido à medida
de desoneração fiscal adotada pelo governo brasileiro.

Em
2012, o valor de R$ 1 trilhão foi alcançado no dia
29/8
,
o que revela aumento da carga tributária de um ano para outro. Este é o sexto
ano consecutivo que o Impostômetro chega a esta marca. No último dia de 2013, ele deverá registrar R$ 1,62 trilhão, com
crescimento nominal de aproximadamente 2%.

Para
a presidente da ACIC, Adriana Flosi, a ação integrada das associações
comerciais do estado de São Paulo fortalece o movimento pela conscientização da
população a respeito do emprego dos impostos pagos em melhorias nos serviços
públicos. “Mais conscientes, todos compreenderão que a tributação no Brasil é
uma das mais altas do mundo e passarão a ser mais exigentes e fiscalizadores”,
afirma.

Do
R$ 1 trilhão, o tributo de maior arrecadação é o ICMS (Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços), com 20,66% do total, seguido da contribuição
previdenciária para o INSS com 18,02%, do Imposto de Renda com 17,17% e da
COFINS com 10,84%. A média de arrecadação diária totaliza R$ 4,72 bilhões,
sendo que por segundo é arrecadado o valor de R$ 54.633,48.

A
Região Sudeste concentra 63,52% de toda a arrecadação, seguida da Região Sul
com 13,41%, Região Centro-Oeste com 10,61%, Região Nordeste com 9,07%, e Região
Norte com 3,39%. São Paulo é o estado com maior arrecadação, com 37,58%,
seguido do Rio de Janeiro com 16,17%, Minas Gerais com 6,98%, Distrito Federal
com 6,92%, Paraná com 5,38% e Rio Grande do Sul com 4,91%.  Os estados com
menor arrecadação são Acre com 0,12% do total, Amapá com 0,11%, e Roraima
com 0,09%.  “A carga é muito alta, mesmo com todas as desonerações, com a
queda da atividade econômica. Esperávamos que esse valor fosse alcançado um
pouco depois do que esta data”, avalia o presidente da ACSP e da Federação das
Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato. Para
ele, são necessárias mudanças. “Isso chegou no limite do tolerável. As demandas
estão aí, as ruas mostraram isso. É preciso fazer gestão, simplificar, tirar
esse peso enorme e transferir isso para bons serviços, bom atendimento”,
completa.
 
Foto 1 – Presidente da ACIC, Adriana Flosi e economista da ACIC, Laerte Martins.
 
Crédito: Divulgação
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