Campinas ficou em quinto lugar com 390 pontos na segunda edição do
Índice Brasil de Cidades Digitais (IBCD), que foi lançada na noite da última
terça feira, em São Paulo. A frente de Campinas todas as demais cidades são
capitais. O primeiro lugar ficou com Curitiba, no Paraná, com 423 pontos. A
cidade do Rio de Janeiro aparece na segunda colocação com 407 pontos, seguido
de Belo Horizonte, capital mineira, com 398 pontos e Vitória capital do
Espírito Santo com 396 pontos e em quarto lugar.
acompanhando o aumento dos investimentos no uso de Tecnologias da Informação e
Comunicação (TICs). Tanto para melhorar a eficiência dos seus processos de
gestão como os serviços prestados ao cidadão. Resultado de um trabalho inédito
realizado pelo CPqD em parceria com a Momento Editorial, o ranking traz, neste
ano, um total de cem cidades, o que representa um aumento de 33% em relação aos
75 municípios que participaram em 2011. “É importante destacar que, além da
amostragem maior e mais abrangente, incluindo municípios de todas as regiões do
país, houve também uma melhora na pontuação das cidades que participaram pela
segunda vez da pesquisa. Prova disso é o aumento médio de 22% na pontuação
dessas cidades”, afirma Hélio Graciosa, presidente do CPqD.
Digitais 2012, 58 são da região Sudeste (especialmente de São Paulo), 25 do
Sul, 12 do Nordeste, três do Centro-Oeste e apenas dois estão na região Norte.
“Há, visivelmente, um aumento dos investimentos em digitalização”, comenta
Fátima Fonseca, editora executiva da Momento Editorial. Investimentos somados à
prioridade dada à digitalização de processos e serviços explicam a evolução de
alguns municípios no ranking, como Anápolis, em Goiás, que saltou da 49.ª
posição, em 2011, para o 6.º lugar, nesta edição, ou Guarulhos, em São Paulo,
que foi da 19.ª para a 9.ª posição. Outras cidades, já bem pontuadas em 2011,
também avançaram. É o caso de Curitiba, que saiu do 2.º lugar, em 2011, para a
liderança do IBCD 2012.
pontuação elevada. Um bom exemplo é o Rio de Janeiro, que ficou na segunda
posição, com 407 pontos. O resultado desse aumento está refletido na evolução
das cidades na escala da digitalização, constituída de seis níveis, de acordo
com a metodologia do CPqD.
Se, na edição 2011 do IBCD, apenas quatro municípios se encontravam no
nível Serviços Eletrônicos, o qual representa metade do caminho para o topo da
digitalização, neste ano, 30 das cem cidades já atingiram esse nível. Já o
número de municípios no nível um (o mais baixo na escala de digitalização),
chamado Acesso Básico, e no nível dois, Telecentros, permaneceu o mesmo. Foram
seis cidades (de uma base de cem) enquadradas no nível um e 64, no nível dois.
Graziella Cardoso Bonadia, responsável pelo trabalho no CPqD, explica que
houve um aperfeiçoamento da metodologia neste ano, o que permitiu fazer uma
avaliação mais precisa das iniciativas envolvendo o uso das TICs nas cidades
brasileiras. Essa avaliação foi feita a partir de um questionário, respondido
pelos gestores municipais, e ainda de dados complementares levantados pela
equipe do IBCD (como população, número de acessos e velocidade média de conexão
à internet).
Com base nessas informações, foi atribuída a pontuação de cada município,
que leva em conta uma série de critérios. Divididos em nove categorias, esses
critérios consideram não só a infraestrutura tecnológica (presença de
equipamentos primários, banda, cobertura geográfica, etc), mas também a
disponibilidade de serviços digitais e de recursos de acessibilidade, por
exemplo, para pessoas com deficiências físicas ou analfabetas. “Na categoria
presença de equipamentos primários, a pontuação tem peso menor; enquanto na
categoria serviços eletrônicos, o peso é bem maior”, diz Graziella.
Como em 2011, as quatro primeiras posições do ranking deste ano são
ocupadas por capitais: Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória. Esta
é a lista dos municípios classificados nas dez primeiras posições do Índice
Brasil de Cidades Digitais 2012 – e suas respectivas pontuações: