CINCO PASSOS PARA TORNAR A MUDANÇA DE CIDADE MAIS FÁCIL PARA O UNIVERSITÁRIO

Passada a rotina agitada dos estudos e das provas de Vestibular, é a hora dos alunos aprovados na tão sonhada universidade realizarem a matrícula. Mas, muitas vezes, isso implica em mudar de cidade e começar uma vida completamente nova. Então, como se preparar para esta mudança e não se frustrar depois de ter lutado tanto para alcançar o sonho?IMG_9564

Segundo Marcelo Pavani, coach de alunos e diretor do Anglo Tamandaré Campinas (SP), muitos alunos, principalmente os de cidades do interior, antecipam esta mudança quando iniciam os cursos pré-vestibulares  para ficar mais próximos da universidade que pretendem cursar. “É importante conhecer as condições e a estrutura da cidade que o aluno irá mudar, como moradia, alimentação e atendimento médico”, destaca.

Confira cinco dicas que o coach de alunos indica para facilitar esse processo de mudança:

– Desenvolva autonomia: o aluno deve se preparar para conquistar independência e autonomia. Nesse novo contexto, a gestão do cotidiano, como fazer comida, lavar roupa, cuidar da casa, é total responsabilidade dele.

– Crie uma rotina de estudos: cotidiano de estudos também é alvo de autonomia, já que nessa fase não há  alguém cobrando, como muitas vezes acontece na casa dos pais. Nesse sentido, administrar as oportunidades de distração (netflix, celular, cama, sofá) é bem importante e depende de maturidade.

– Aprenda a lidar com a saudade: um aspecto difícil é a distância dos pais, familiares e namorados. É importante lembrar, nos momentos em que a solidão aperta, dos motivos que fizeram você sair de casa: quão importante é seu objetivo? Quão grande é seu sonho?

– Procure um roommate que tenha o mínimo de afinidade: para amenizar as primeiras dificuldades uma boa dica é procurar alguém para dividir a casa, pois ajuda a diminuir a solidão e as despesas também. O cuidado é procurar alguém com quem haja o mínimo de afinidade: mesmo curso, mesmos objetivos. Além disso, é extremamente importante ter uma conversa franca no início do relacionamento: a definição de regras de convivência é fundamental.

– Conte com o apoio da família, mas não dependa dela: a presença dos pais é importante, sempre. No entanto, é necessário ter cuidado para não invadir o espaço do filho e deixá-lo livre para tomar decisões e resolver situações difíceis que podem vir a acontecer. É um momento de aprendizado também desse aspecto da vida: dividir espaço com pessoas que não são íntimas, e a delimitação desses espaços de convivência demanda aprendizado. Os pais devem ficar por perto, sempre disponíveis para ouvir, mas têm de ter cuidado para não cruzar limites e dificultar o crescimento do aluno.

Foto: Alunos em aula de pré-vestibular.

Crédito: Divulgação.

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