COMÉRCIO DA REGIÃO DE CAMPINAS REAGE E FECHA 2017 COM SALDO POSITIVO DE EMPREGOS

Levantamento feito pela FecomercioSP em parceria com o SindiVarejista de Campinas e Região, aponta que o comércio da região de Campinas registrou saldo positivo de emprego em 2017 e confirma a retomada do mercado de trabalho em relação a 2016. No total, foram geradas 1.768 novas vagas. Em 2016, o ano registrou saldo negativo de 4.797 vagas. Sanae&Funcionarios2014_0374

Dos sete setores analisados, seis apresentaram melhora. O setor de ‘materiais de construção’ saiu de um saldo negativo de 1.975 postos de trabalho em 2016 para 16 novas vagas em 2017. ‘Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos’ criaram 452 vagas enquanto que, em 2016, o setor fechou o ano com menos 550 postos de trabalho. A área de ‘supermercados’ também apresentou melhora: encerrou 2017 com saldo positivo de 1.979 vagas contra apenas 509 em 2016.

Já o setor de ‘lojas de vestuário, tecidos e calçados’, mesmo com saldo negativo em 2017, com 576 postos de trabalho eliminados, mostrou sinais de melhora. Em 2016 o saldo negativo chegou a marca de 1.467 vagas a menos no mercado de trabalho.

A retomada também pode ser vista no setor de ‘concessionárias de veículos’. Apesar de manter o saldo negativo, passou de 613 vagas eliminadas em 2016 para apenas 62 em 2017. O setor de ‘autopeças e acessórios’ passou de um saldo negativo de 124 vagas em 2016 para positivo e gerou 37 novos postos de trabalho. O setor de ‘móveis e decoração’ se manteve estável: foi de 244 vagas eliminadas em 2016 para 240 cortes em 2017. Apenas ‘farmácia e perfumarias’, setor que manteve desempenho positivo durante a crise, apresentou queda. Mas, ainda assim permanece com saldo positivo: passou de 413 postos de trabalho criados em 2016 para 279 em 2017.

Para a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, ainda que revele uma recuperação tímida, o fato do comércio sair do saldo negativo para o positivo demonstra que o período de retração de postos de trabalho ficou para trás e a expectativa que o desempenho se estenda em 2018. “Esse é resultado de uma conjuntura de inflação mais baixa, juros em queda e confiança em recuperação que influenciaram positivamente o consumo das famílias, aquecendo o comércio e aumentando as vendas”, afirmou.

Sanae também explica que a reação dos setores mais impactados pela crise econômica, como lojas de materiais de construção, eletrodomésticos, vestuários e concessionárias, demonstra a retomada de consumo de bens mais duráveis. “Setores considerados essenciais, como supermercados e farmácias, mantiveram maior estabilidade nos últimos anos, diferente das empresas que vendem itens com maior valor agregado e que demandam linhas de crédito”, disse.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com o SindiVarejista de Campinas e Região. É elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). A pesquisa abrange 31 municípios da região de Campinas.

 

Foto: Presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito.

Crédito: Divulgação.

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