COMÉRCIO DE CAMPINAS E REGIÃO REGISTRA QUEDA NAS VENDAS EM JUNHO DE 2017

A Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic) registrou queda nas vendas no comércio varejista de Campinas e região no mês de junho. Houve uma redução nas vendas de junho de 6,35% em relação as vendas de maio, que apresentou uma base mais elevada em função do Dia das Mães. Coletiva ACIC Maio _ Laerte Martins

Em relação a junho de 2016, a redução foi de 5,85%, um pouco abaixo dos 6,35%, em relação a maio desse ano, em função das vendas do “Dia dos Namorados”, que cresceram quase 1,0% sobre as vendas da mesma data no ano passado.  O destaque, mais uma vez, foi o crescimento das vendas a vista, que evoluiu em 6,33%, enquanto que as vendas a prazo caíram em 15,14% em comparação a  junho de 2016.

No acumulado do ano, de janeiro a junho de 2017, as vendas acabaram ficando negativas, em torno de 0,85% em Campinas e de 1,17% na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

O faturamento do comércio de Campinas no primeiro semestre de 2017 ficou em R$ 6.29 bilhões, cerca de 0,96% abaixo do faturamento alcançado no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 6.35 bilhões.

Na RMC o faturamento no primeiro semestre de 2017 foi de R$ 14.98 bilhões, cerca de 1,96% a menos, contra o faturamento do semestre de 2016, que foi de R$ 15.28 bilhões.

A inadimplência, tanto em Campinas como na RMC, sofreu uma brutal alteração de 132,56% entre junho / maio de 2017, e de 26,94% entre Junho/2017 e Junho/2016.

Segundo o diretor de economia da Acic, Laerte Martins, o que motivou essa expansão foram a baixa utilização do FGTS Inativo para pagamento da inadimplência; a crise política de maio desse ano, que reduziu os Índices de Confiança no Governo Michel Temer  e o elevado Índice de desemprego, que chegou aos 13,3%, desestruturando totalmente o poder de compra, e o nível de confiança dos consumidores, entesourando recursos, em vez de consumir mais.

Para se ter uma ideia, o número de consumidores inadimplentes em Campinas atingiu no 1º semestre de 2017, cerca de 320.823 pessoas, o que representa um endividamento de R$ 231 milhões, cerca de 7,0% a mais que o total de consumidores do 1º semestre de 2016, que apresentava um endividamento de R$ 215,2 milhões, ou seja, 305.207 pessoas.

Na RMC, esses dados mostram um total de 763.864 pessoas inadimplentes no 1º semestre de 2017, representando um endividamento de R$ 550 milhões, cerca de 8,10% a mais que o total de consumidores do 1º semestre de 2016, que apresentava um endividamento de R$ 508,7 milhões, ou seja, 726.683 pessoas. “A previsão para o 2º semestre, diante da atual crise política de meados de maio passado, trás, novamente, incertezas para a economia que vem apresentando melhorias nos indicadores econômicos, até aqui, mas deverá reavaliá-los frente ao desemprego, reformas trabalhistas e previdenciária, juros, câmbio e Inflação, diante ao elevado déficit público, que poderá desestruturar toda economia nacional” avalia Martins.

Foto: Diretor de economia da Acic, Laerte Martins.

Crédito: Divulgação.

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