COMO SERÁ O EMPREGO EM 2021 APÓS A PANDEMIA DE CORONAVÍRUS?

2020 foi um ano atípico na vida de muitos trabalhadores brasileiros – e em todo o mundo. Em virtude da pandemia do novo coronavírus, milhares de pessoas perderam o emprego ou ao menos tiveram diminuição de renda. De acordo com dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre de junho a agosto, a taxa de desemprego subiu 14,6%, o que registra o terceiro recorde histórico consecutivo na pandemia. 

O índice da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) também destaca que, no terceiro trimestre do ano, cerca de 14,1 milhões de brasileiros estiveram em busca de emprego, o que indica uma média de 14,8%. Em 2019, o número de desempregados e desocupados no mesmo período era de 11,8%.

Para 2021, no entanto, o cenário parece um pouco mais promissor: de acordo com as previsões da CNN Brasil Business, os setores de tecnologia, saúde, agronegócio, infraestrutura e logística são os que mais deverão abrir vagas ao longo do ano, tanto para empresas privadas, quanto para concursos públicos.

Na área de tecnologia, um levantamento da Revelo afirma que a projeção é de um aumento de 25% em comparação ao ano anterior, também com aumento salarial que varia entre 20 e 30%. No setor de saúde, em consequência da pandemia, houve um aumento de 725% na busca por profissionais, de acordo com dados colhidos e divulgados pela Catho.

Setor privado

As empresas também afirmaram que pretendem abrir novas vagas neste ano, o que pode ser essencial para a recolocação de profissionais desocupados. Segundo estudo realizado pela consultoria empresarial Deloitte Brasil, 44% das empresas privadas têm a intenção de aumentar o número de funcionários em 2021, ao passo que 9% pretendem demitir alguns dos funcionários do quadro atual.

Embora a conjuntura pareça animadora, é preciso rever as contratações: os especialistas preveem salários achatados e colidentes entre gestores e colaboradores, além de um maior número de contratos por prestação de serviço ou temporários, visto que o modelo adaptado em 2020 para contratação de freelancers temporários foi produtivo para boa parte das empresas.

Ainda que haja oferta de emprego, a pesquisa também relembra que as novas vagas não serão suficientes para cobrir a taxa de desemprego gerada em 2020. “Nosso índice de confiança mostra que há uma expectativa de gestores pela abertura de novas vagas, o que deve trazer uma melhora na taxa de desemprego, mas nada excepcional”, diz Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half, em entrevista à CBN.

Setor público 

Visto que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já foi publicada e as Leis Orçamentárias Anuais (LOAS) dos estados e municípios também, há grande expectativa para novas ofertas de concursos públicos.

A maior concentração de concursos já divulgados para este ano está nas áreas de segurança pública, saúde, psicologia, contabilidade, bancária, jurídica e tecnologia. Além destes, há também os concursos federais, que ainda não foram divulgados pelo Ministério da Economia. Mesmo assim, esperam-se concursos para Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Controladoria Geral da União, Receita Federal, Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e Secretaria do Tesouro Nacional.

Foto: Carteira de Trabalho.

Crédito: Divulgação.

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