CONSTRUÇÃO CIVIL DA RMC FECHA TERCEIRO MÊS SEGUIDO COM SALDO POSITIVO

Pelo terceiro mês seguido o setor da construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou com saldo positivo na geração de empregos. No mês de março, 334 vagas foram criadas nos 20 municípios que fazem parte da região. No acumulado do primeiro trimestre de 2019 o saldo chega a 479 vagas abertas. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados na última quarta-feira (24/04), reafirmam a retomada do setor neste início de ano.

Apenas quatro dos 20 municípios que integram a RMC tiveram mais demissões que admissões em março que goram Engenheiro Coelho (1), Hortolândia (6), Santa Bárbara d´Oeste (7) e Valinhos (14). Em Morungaba o saldo ficou em zero, enquanto que nas demais cidades o número de pessoas contratadas com carteira assinada superou às demissões. Os destaques ficaram por conta de Indaiatuba (97), Campinas (86) e Paulínia, com 31 vagas preenchidas, revertendo o quadro negativo de fevereiro, quando fechou o mês com 756 demissões no setor.

NO TRIMESTRE

Os números do Caged para o primeiro trimestre de 2019 também apontam um quadro positivo para a cadeia da construção civil. O saldo de contratações entre janeiro e março soma 479 postos. No acumulado de janeiro e fevereiro o balanço era de 98 postos criados.

Assim como em março, no acumulado do ano apenas quatro municípios ainda não conseguiram ficar no positivo. São eles: Cosmópolis (12), Hortolândia (29), Jaguariúna (21) e Paulínia (761). Em Engenheiro Coelho e Morungaba o saldo está em zerado, enquanto nas demais cidades (14) as contratações já superam as demissões.

Para o presidente da Associação Regional da Construção de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, o início de 2019 tem sido positivo para toda a cadeia da construção na Região Metropolitana de Campinas, mostrando um quadro de recuperação, tanto na questão do emprego como em lançamentos imobiliários. “Estes fatores refletem no aumento de riqueza e impostos para as Prefeituras, movimentando a economia regional”, ressalta.

De acordo com Francisco de Oliveira Lima, apesar de uma grande expectativa do setor empresarial em torno da Reforma da Previdência, que tem deixado os empresários cautelosos em relação a investimentos, a construção vem crescendo aos poucos, dentro do ritmo previsto no inicio do ano, em torno de 1,8% do PIB. “Se a reforma realmente for aprovada, acreditamos que este crescimento pode melhorar ainda mais nos próximos meses”, afirma o presidente da entidade. “Independentemente da política, as empresas do setor vêm investindo em lançamentos imobiliários e temos anúncios de investimentos industriais grandes, que vão demandar mão-de-obra em grande escala nos próximos meses”, completou.

 

Foto 1 – Obra de construção civil.

Foto 2 – Presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.

Crédito: Divulgação.

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