CONTROLE DE CUSTOS É A PRINCIPAL VULNERABILIDADE DAS INCORPORADORAS BRASILEIRAS

Melhorar a eficiência e controlar
os custos operacionais permanecem como os principais desafios das
incorporadoras brasileiras, uma vez que estes problemas surgem, em geral, anos
após os lançamentos dos projetos. Foi o revelou um relatório publicado pela
Fitch Ratings.

Em 2011, o desempenho operacional
de diversas incorporadoras imobiliárias do país ficou abaixo das expectativas
da agência. A fase de conclusão dos projetos lançados tem se mostrado
desafiadora, e muitas companhias enfrentaram aumentos dos custos de construção
e crescente volume de distratos. Apesar das elevadas revisões de custos,
revisões adicionais poderão ocorrer, dado o elevado volume de projetos em fase
de conclusão. “A Fitch espera um
crescimento mais lento de lançamentos de projetos em 2012. As incorporadoras
têm como estratégia reduzir os estoques, a diversificação geográfica e a
participação de parceiros em obras, além de melhorar a geração operacional de
caixa,” destaca Fernanda Rezende, diretora do grupo de avaliação de empresas
no Brasil. “A agência entende que a redução dos lançamentos de projetos é
positiva e que o recente ritmo de forte crescimento não seria sustentável no
médio a longo prazos”, completa.

Em 2011, a liquidez das
companhias do setor permaneceu satisfatória. No entanto, as incorporadoras
continuam dependendo de linhas de financiamento de longo prazo e, para algumas
empresas, dívidas corporativas que vencem em 2012 e 2013 precisarão ser
refinanciadas.”A Fitch acredita que as
companhias com forte reserva de caixa estão melhor posicionadas para enfrentar
restrições na disponibilidade de crédito e queda na velocidade de vendas”,
afirma José Roberto Romero, diretor do grupo de avaliação de empresas no
Brasil.

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