CPqD FIRMA PARCERIA COM ELEKTRO EM PROJETO DE P&D

Com
a implantação dos projetos de smart grid no país, os atuais medidores de
consumo de energia serão substituídos gradativamente por medidores inteligentes
(smart meters), que registram o consumo em intervalos de tempo mais curtos e
transmitem a informação diretamente para os sistemas da concessionária. Isso
permitirá a introdução da cobrança diferenciada de energia por consumidor, mas,
por ser uma tecnologia nova, traz embutidas vulnerabilidades e riscos à
segurança da informação.

Esse é, justamente, o foco do novo projeto de pesquisa e desenvolvimento que o CPqD está iniciando em conjunto com a Elektro, distribuidora de energia que atende parte dos estados de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, e que conta com recursos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Com duração prevista de 24 meses, o projeto tem como principal objetivo desenvolver uma metodologia de avaliação e testes de segurança cibernética para medidores eletrônicos e smart meters. Para isso, serão definidos requisitos mínimos de segurança para os sistemas embarcados nesses medidores.

O consultor em Segurança da Informação do CPqD, Rafael de Simone
Cividanes, afirma que atualmente, ainda não existe uma regulamentação definindo
padrões mínimos de segurança da informação para medidores inteligentes, que são
vulneráveis a diversos tipos de ataques lógicos. “Os laboratórios existentes,
acreditados pelo Inmetro, limitam-se a testar requisitos metrologicamente
relevantes, para os quais já há regulamentação”, explica.

Por esse motivo, o projeto do CPqD e Elektro recebeu a nota máxima no quesito originalidade na avaliação inicial da ANEEL. Além do desenvolvimento da metodologia de testes de segurança
da informação de medidores eletrônicos e, principalmente, dos novos smart meters, o projeto também inclui a implantação, no CPqD, do primeiro laboratório do país voltado para a certificação de segurança desses dispositivos.

Esse laboratório, que terá um espelho na Elektro e também realizará testes dos requisitos metrologicamente relevantes, deverá entrar em operação no final de julho de 2013. “Até lá, vamos
trabalhar na definição das características mínimas de segurança relacionadas aos softwares dos medidores inteligentes, a serem avaliadas no laboratório”, acrescenta Danilo Suiama, gerente do projeto na Elektro.

Como em outros projetos de P&D financiados pela ANEEL, a metodologia e o conhecimento gerados a partir desse trabalho conjunto do CPqD e da Elektro ficarão disponíveis para todo o
setor elétrico, por intermédio do órgão regulador.


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