DELEGACIA DA POLICIA FEDERAL DE CAMPINAS É HOMENAGEADA PELA OPERAÇÃO BLACK FLAG

A Delegacia de Polícia Federal em Campinas (SP) foi homenageada nesta sexta-feira (08/10), em evento realizado na cidade do Rio de Janeiro, pela operação Black Flag, como operação destaque no ano de 2021 na área de combate a crimes financeiros. A homenagem foi concedida  por meio da Coordenação-Geral de Repressão a Corrupção e Lavagem de Dinheiro da Polícia Federal.  A placa foi entregue ao Delegado Chefe Substituto da Policia Federal em Campinas que integram o NIP/DPF/CAS/SP, Dr. André Almeida de Azevedo Ribeiro, pelo Superintendente da Policia Federal do Rio de Janeiro, Dr. Tácio Muzzi.

O evento contou com a presença do Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, do Superintendente Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro, do Coordenador-Geral de Repressão a Corrupção e Lavagem de Dinheiro, além dos Chefes de Delegacias de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros de todo o país.

A operação Black Flag

A primeira fase da Operação Black Flag ocorrida em maio desse ano teve o intuito de combater uma organização que se valeu de empresas de fachada e CPFs falsos para a aquisição de bens e a movimentação de recursos que seriam provenientes de crimes contra o sistema financeiro e sonegação fiscal.

Ações fiscais encerradas pela Receita Federal contra pessoas ligadas ao grupo investigado resultaram na lavratura de Autos de Infração de mais R$ 150 milhões.

A Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram,  a segunda fase da Operação Black Flag, em agosto desse ano, para obter provas relativas a crimes contra o sistema financeiro. Nesta segunda fase, a força-tarefa verificou que uma empresa de fachada vendeu máquinas ao grupo econômico investigado na primeira fase da Operação Black Flag, financiadas por um banco público. A mesma empresa de fachada também vendeu máquinas a uma instituição financeira privada, venda esta vinculada a um arrendamento (leasing) ao grupo investigado. Tais operações totalizaram cerca de R$ 20 milhões.

Da análise da movimentação financeira, constatou-se que 90% dos valores recebidos pela empresa de fachada, supostamente pela venda do maquinário, foram remetidos ao grupo econômico investigado (cerca de R$ 18 milhões). Ou seja, o dinheiro, ao invés de cobrir os custos do vendedor, foi remetido ao comprador do maquinário, o que contraria qualquer lógica comercial e reforça os indícios de que a operação foi fraudulenta.

 

Foto 1 – Delegado Chefe Substituto da Policia Federal em Campinas, Dr. André Almeida de Azevedo Ribeiro, que recebeu a placa de homenagem pela Operação Black Flag.

Foto 2 –  Superintendente da Policia Federal do Rio de Janeiro, Dr. Tácio Muzzi, enttregando a placa ao Dr. André Almeida de Azevedo Ribeiro.

Crédito: Divulgação.

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