ECONOMISTAS AVALIAM O QUADRO POLÍTICO ECONÔMICO DO PAÍS

O mercado financeiro e a sociedade estão ansiosos com relação ao futuro político do país a partir deste domingo. É fundamental que o futuro governo consiga implementar as reformas necessárias para que a economia brasileira possa retomar o crescimento e melhorar acima de tudo o ambiente de negócios no país. O Brasil figura entre os últimos colocados em alguns quesitos importantes como o tempo de abertura de uma empresa, o tempo para obtenção  de uma licença para construção  de uma planta industrial, problemas em relação a legislação trabalhista e a carga tributária muito alta sobre a produção. A avaliação é do economista e professor dos cursos de MBA do IBE-FGV Campinas, Anderson Pellegrino.”O vencedor das urnas terá pela frente um primeiro desafio que é de curto prazo e se mostra urgente que é dar vigor ao processo de retomada do crescimento econômico. Estamos  em um pós-crise, onde o PIB já voltou a crescer, mas ainda é um crescimento lento e frágil. É importante equacionar políticas para essa recuperação.Oportunidades de ação, de propostas de reformas e projetos que podem melhorar muito a condição do ambiente de negócios no Brasil tornando o país mais atrativo ao investimento, seja ele nacional ou estrangeiro o que deve melhorar também a condição de emprego”, diz.

O economista do Banco Itaú, Luka Barbosa, que participou recentemente de um evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) regional Campinas, disse que a economia mexe com tudo envolvendo as perspectivas do que vai acontecer com as variáveis principais como o crescimento do PIB, dólar, o mercado  de juros e o mercado de ações que impactam o dia a dia de todas as empresas. “A gente vê como está a situação econômica. É muito claro que a gente precisa de mudanças na legislação para mudar as coisas e para reequilibrar principalmente as contas públicas do governo. Se as contas públicas não estiverem em ordem a economia dificilmente vai entrar nos eixos e as contas públicas para ficarem em ordem dependem do congresso. Dependem dos políticos aprovarem reformas, principalmente a reforma da Previdência”, afirma.

Luka Barbosa disse que apesar dos candidatos a Presidência da República não terem enfatizado  em suas campanhas detalhadamente a reforma da previdência, os economistas dos candidatos estão querendo fazer a reforma e tem um diagnóstico claro da necessidade dessa reforma.

 

Foto: Economista do Banco Itaú em entrevista ao jornalista Milton Paes, diretor do site Panorama de Negócios.

Crédito: Dominique Torquato.

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