EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO COMPLEMENTO PEDAGÓGICO

A pandemia da Covid-19, que surgiu no mercado de Wuhan, na China, reforça a necessidade de se preservar o meio ambiente e zelar pela segurança alimentar. Por isso, educação ambiental torna-se elemento de extrema necessidade. Em Bertioga, Litoral Norte Paulista, o Programa Clorofila criou uma ampla rede para formação e integração com professores, educadores, diretores e pedagogos, destinada ao ensino ecológico nas escolas para crianças e jovens. “Nós identificamos que a melhor forma de se criar reflexão e consciência ambiental e social era na escola, onde as crianças e jovens começam a desenvolver esse pensamento crítico”, explica Beatriz Almeida, diretora adjunta de marketing da Sobloco, empresa responsável pelo Programa. “Por isso, damos grande atenção aos professores e diretores, pois são eles que conseguem transmitir essa reflexão para os jovens”, completa

O Programa Clorofila foi idealizado pela empresa em 1992, inspirada na Conferência Mundial do Meio Ambiente ECO 92, que a mantém até hoje. No início, eram apenas algumas palestras, plantio de árvores e um concurso anual chamado Prêmio Atitude Ambiental, onde as escolas inscreviam-se para participar. Mas, conforme a adesão escolar aumentava, o projeto foi crescendo e criando novas frentes. Em 2009, sua importância e abrangência levou a Prefeitura de Bertioga a formalizar uma parceria entre ele e a Secretaria de Educação e Desenvolvimento Cultural, parceria esta fundamental para o município na obtenção e renovação do Selo Verde Azul, conferido pelo governo do Estado.

Até mesmo o dirigente regional de ensino da Baixada Santista, João Bosco Arantes Braga Guimarães, ressalta a importância do Clorofila no ambiente educacional. “O programa permite que o aluno construa protagonismo juvenil, isso é muito raro nos projetos. Geralmente, os projetos já vêm prontos e engessados, já o Clorofila, não. Ele se manifesta de uma maneira em cada unidade escolar, seja por meio da horta, da confecção de alimentos ou mudanças de hábitos alimentares; é um programa completo, ele trabalha a questão da intra-escola e externa-escola”, destaca Bosco.

Formação escolar

O Clorofila se destaca pela diversidade das frentes de trabalho, que compreendem cursos e aulas, como “Ecologia no Dia a Dia”, “Carta da Terra”, “Agenda 21 na Escola”, “Jogos Cooperativos”, entre outros, com diversos especialistas. A aposta é que o professor é o grande agente disseminador de novos conceitos de sustentabilidade para o público que o programa espera formar. Segundo Cristina Peres, educadora ambiental da Sobloco e coordenadora do Clorofila, o Programa aposta no educador como o grande parceiro. “Ao adquirir maior consciência ambiental, participando dos cursos oferecidos, o professor ganha mais embasamento para incrementar seus conteúdos pedagógicos e incentivar os alunos às mudanças de comportamento esperadas pelo trabalho do Programa Clorofila”, explica.

Outras frentes incluem as hortas nas escolas, a culinária saudável, oficinas de reciclagem, cursos para jovens, plantios e compostagem. Atualmente, 577 professores e diretores, de 24 escolas, entre estaduais, municipais e privadas participam do Programa Clorofila, envolvendo mais de 12 mil crianças e jovens.

 

Fotos 1 a 3 – Programa Clorofila.

Crédito: Sobloco Construtora.

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