Panorama de Negócios
O fechamento do comércio e o isolamento social, medidas tomadas pelos governos estaduais e pelas autoridades mundiais de saúde para evitar a proliferação do Coronavírus (COVID-19), instalou uma grave crise no setor empresarial do Brasil. De acordo com um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas empresas (SEBRAE), pelo menos 600 mil micro e pequenas empresas fecharam suas portas até abril de 2020, e cerca de 9 milhões de pessoas perderam seus empregos no mesmo período.
Com lojas e empresas de portas fechadas, o faturamento diminuiu exponencialmente, e muitos empresários estão fazendo malabarismos para pagar as contas estruturais, como aluguel do ponto, contas de energia e telefone, e o corpo de funcionários. Apesar dos muitos cortes realizados pelos empresários, várias empresas não conseguiram equilibrar a balança de gastos e se viram obrigadas a encerrar as atividades. Entretanto, mesmo o processo chamado de “baixa da empresa” gera um grande custo aos empresários. Além de preparar a papelada, é preciso contratar advogados ou contadores para lidar com a burocracia dos órgãos, como a prefeitura, Junta Comercial do Estado, Secretaria da Fazenda e Receita Federal. Além disso, o dono do comércio precisa lidar com pagamentos de funcionários e honorários dos profissionais que prestarão assessoria para este caso.
Por isso, visando ajudar o pequeno empreendedor que foi pego pela crise, Felipe Xavier Alves, advogado, consultor empresarial e sócio da empresa Ação Serviços Empresariais, de Campinas, elaborou um novo procedimento que visa fornecer assessoria para o fechamento de empresas de forma gratuita. O intuito é ajudar os donos de empresas que teriam que lidar com mais esse gasto. “Essa crise vai causar muitas baixas, principalmente para quem não possui renda fixa, como autônomos e pequenos comércios. A ideia é ajudar essas pessoas nesse momento”, afirma o advogado.
A Ação oferece, sem qualquer custo para os donos das empresas, assessoria documental e processual para o fechamento de seu negócio próprio. Assim, além de diminuir os custos do empresário, ainda é possível agilizar o processo legal. “Oferecemos uma assessoria de direcionamento para o empreendedor, onde elaboramos toda a documentação para que não haja exigência frente aos órgãos responsáveis, assim podemos diminuir a burocracia”, diz Felipe.
Para se encaixar no programa criado pela empresa, cada caso passará por uma análise aprofundada, tanto dos donos, para entender se há alguma irregularidade e prevenir qualquer dano aos sócios, e da situação legal companhia. “É necessário comprovar que a empresa chegou ao seu limite devido à crise do COVID-19, checando o status de cada negócio”, explica.
Felipe vê essa situação como uma oportunidade de cumprir seu papel social em um momento de grande apreensão mundial. “Eu sempre quis trabalhar em terceiro setor através de uma associação que promovesse ações sociais para a regularização de empresas”. Para o advogado e consultor empresarial, atividades empáticas como essa poderão ajudar a comunidade a se recuperar dessa crise no futuro. “É importante, pois assim, os empresários terão uma assessoria plenamente capaz de atendê-los, mas de forma totalmente gratuita. Nesse momento de crise, diminuir os custos é o mais importante para eles”, conclui Felipe Xavier Alves.
A Ação foi fundada em 2013, e trabalha para atender toda a parte societária nas empresas, focado em procedimentos de abertura, alteração ou encerramento de empresas. Além disso, atua como consultoria para regularização de licenças de funcionamento para empresas e comércios, em processos de alvarás de funcionamento, vigilância sanitária, corpo de bombeiros, dentre outros órgãos reguladores.
Foto: Felipe Xavier Alves, advogado, consultor empresarial e sócio da empresa Ação Serviços Empresariais.
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