A Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa)
Campinas (SP) conseguiu no primeiro semestre deste ano uma economia superior a
R$ 34 milhões em relação aos valores anteriormente previstos com a implantação
no início deste ano do sistema de pregão eletrônico. O sistema proporciona mais transparência,
maior competitividade e melhores preços. Nesse primeiro semestre já foram
efetivados quase 140 pregões eletrônicos para compra de materiais e
equipamentos e para a contratação de serviços.
A gerente
de compras e licitações da Sanasa Campinas, Solange Maroneze, explica que o
pregão eletrônico trouxe ainda mais agilidade, pois no sistema anterior o
processo chegava a demorar até 90 dias, entre a aprovação da solicitação de
compra e/ou serviço até a autorização do fornecimento. “Hoje todo o processo
dura em média 60 dias”, compara. O processo também aumentou a competitividade
da empresa, já que o número de participantes cresceu quase 100%, pois não é
mais necessária a presença física de seus representantes.
Durante o
processo, que dura cerca de 30 minutos, as empresas inscritas podem dar seus lances
e acompanhar o lance dos concorrentes. Ganha quem apresentar o menor preço.
“Dessa forma a empresa ganha em vários aspectos, tanto em transparência e
economia como em agilidade e acessibilidade”, acrescenta. Os fornecedores que
se utilizam do pregão eletrônico também ganham otimizando tempo.
Redução de perdas
Após dois anos de testes a Sociedade de Abastecimento de
Água e Saneamento S/A (Sanasa Campinas) pretende implantar até o final do ano a
leitura remota feita através de um sistema de telefonia que permite monitorar
simultaneamente em poucos minutos 11 hidrômetros fazendo a leitura, controlando
a vazão e a pressão da água. A nova tecnologia vem sendo testada pela Sanasa na
rede de distribuição de água da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Com investimentos iniciais de R$ 2 milhões, o novo sistema
dispensa a necessidade da presença física durante o processo de leitura dos
hidrômetros, já que todo o controle é feito através de comunicação via radio e
computadores instalados na sede da Sanasa.
Uma das principais vantagens em relação ao processo atual
de leitura, que é feita somente a cada 30 dias, é que essa nova tecnologia
permite que a empresa detecte qualquer tipo de vazamento logo no início,
diminuindo consideravelmente a quantidade de perdas. “Hoje o nosso índice de
perdas é de aproximadamente 19%, comparável a países de primeiro mundo. Nossa
meta é chegar aos 15% nos próximos anos”, planeja o diretor comercial da
Sanasa, Rogério Stracialano Parada.
O novo sistema beneficiará diretamente o consumidor, que
não precisará mais arcar com o rateio pela água não consumida em casos de
vazamentos e perdas do sistema. “Além da justiça social tem ainda a questão do
meio ambiente, pois economizaremos os recursos hídricos não desperdiçados.
Também haverá diminuição na quantidade de rupturas na rede e consequentemente,
das reclamações. Trata-se de um projeto inovador”, resume Parada.
A implantação da leitura remota será feita aos poucos. A
previsão é que dentro de 90 dias o novo processo seja instalado em cem escolas
municipais de Campinas. Em seguida, deverá ser adotado também por empresas e
condomínios. “A ideia, a longo prazo, é expandir o conceito para toda a
cidade”, acrescenta o diretor comercial da Sanasa.
O projeto de leitura remota integra o Programa Estadual de
Apoio à Recuperação das Águas (Reágua), do governo do Estado de São Paulo. O
objetivo é apoiar ações de saneamento básico que contribuem para a ampliação da
disponibilidade hídrica no Estado.
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