ENTENDA A NOVA FORMA DE COBRANÇA DO ISS

No fim de setembro, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, a Lei Complementar 175, que estabelece regras para o recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) pelo município onde está o cliente (destino) para o setor financeiro, e não mais na cidade-sede do prestador do serviço (origem). Diante dessas mudanças, Yvon Gaillard, diretor Comercial e de Parceiros da Dootax, startup especializada em automação de tributos fiscais, explica alguns pontos importantes dessa Lei que tem como objetivo mudar a tributação do ISS para ser o destino dos tomadores de serviço.

A nova cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS) em relação aos serviços de plano de saúde, leasing e administração de cartões de crédito e de débito, administração de fundos, consórcios e arrendamento mercantil complementa a  Lei Complementar 157/2016 que dentre vários pontos polêmicos, deixava muitas dúvidas de quem era o tomador de serviços o que fez com que a lei fosse suspensa por uma liminar do Supremo Tribunal Federal.

Agora, conforme aponta o especialista, esse novo projeto de Lei deixa mais claro quem é o tomador de serviços, especificando o município onde deve ser feito esse recolhimento. Por exemplo: no caso de cartões, o local onde a maquininha está situada e no caso de serviços, como plano de saúde, o local do beneficiário titular do serviço é onde o imposto deve ser recolhido. Mas ainda é um ponto no qual deixa o setor com muitas dúvidas. “Apesar das empresas deste segmento já recolherem ISS, a questão é que agora ela será distribuída para as cidades de seus clientes e não mais ficando integralmente para a cidade de localização do estabelecimento. Faz sentido a mudança, sendo até um dos principais pontos de algumas propostas de reforma tributária, mas a operacionalização foi colocada principalmente nas empresas e não no Estado. Todos os meses, as empresas terão que avaliar a base de cada município que terão suas próprias alíquotas e normas para emitir a nota fiscal do serviço prestado no site de cada prefeitura, gerar um novo relatório que será criado para informar o montante de ISS devido para cada município e fazer o recolhimento via TED para cada prefeitura”, explica Gaillard.

O prazo para o início desses recolhimentos é janeiro de 2021, sendo até março de 2021  o período de adaptação. A partir de abril, passa a valer em âmbito nacional e as empresas terão que fazer recolhimentos retroativos de janeiro, caso ainda não tenham iniciado.

A Dootax possui know-how em sua ferramenta, por já processar pagamentos e tributos em capilaridades para estados e municípios. Com essa mudança, o software auxilia no mapeamento dos municípios e faz a distribuição das alíquotas de forma correta. Gaillard ressalta ainda que já houve movimentação de empresas para se ajustarem às novas normas.  “No Brasil são mais de 350 mil empresas que serão impactadas por essa nova lei, com uma receita aproximada de R$ 680 bilhões por ano. Um dos pontos a se observar da mudança dessa Lei são as normas técnicas que ainda não foram viabilizadas e informadas aos contribuintes. Com pouco tempo para adaptação, será mais uma atividade a se atentar.  Vamos observar para ver como correrá”, finaliza o especialista.

A Dootax é um software seguro e confiável para automação fiscal, com soluções estrategicamente desenvolvidas para reverter o cenário de burocracia fiscal do Brasil. Em uma única plataforma, a startup fundada em 2018, busca simplificar e agilizar o dia a dia do departamento fiscal das empresas, tornando-se o principal ponto de contato entre a companhia e o fisco – garantindo agilidade, confiabilidade e o total compliance fiscal. A Dootax tem como CEO e co-founder Luis Pessoto, Thiago Souza, Diretor de marketing e Yvon Gaillard, Diretor Comercial e de Parceiros , também como co-founders. É residente do Cubo Itaú, maior hub de empreendedorismo tecnológico na América Latina.

 

Foto: Yvon Gaillard, diretor Comercial e de Parceiros da Dootax.

Crédito: Divulgação.

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