ESPECIALISTA ALERTA PARA O USO DE ELETRÔNICOS NAS FÉRIAS

Crianças de férias em casa e o uso dos eletrônicos como celulares e tablets pode ficar mais intenso e indiscriminado nesses dias de folga. No entanto, os efeitos das horas seguidas de exposição a esses aparelhos podem ter consequências de caráter social e de desenvolvimento e aprendizado das crianças. A médica oftalmologista e pós-graduada em Medicina Integrativa, Cláudia Benetti, costuma receber em seu consultório relatos de pais sobre a dificuldade dos filhos em dormir, sobre constantes dores de cabeça, olhos vermelhos, ressecados e com sensação de ardor.medica claudia Benetti unnamed (4)

Atenta ao ser como um todo, a médica explica que a questão vai além do sintoma físico e que somente tratá-lo não resolverá o problema.  Os incômodos e distúrbios estão relacionados, principalmente, ao comportamento dessa criança e a seus hábitos. “Pergunto sobre o uso do celular e a resposta é quase sempre a mesma: que os filhos passam muitas horas conectados e, depois, tem dificuldade para pegar no sono, acordar no dia seguinte e realizar as atividades”, conta Cláudia.

Estudos recentes mostram que a chamada luz azul, emitida por celulares, computadores e tablets, inibe a liberação da melatonina, hormônio que avisa ao cérebro que está na hora de dormir. “Sem a melatonina, o corpo não percebe que está na hora de descansar e não ‘desliga’, mantendo um estado de vigília constante que não é saudável”, explica a médica.

Segundo Cláudia, a falta de uma noite de sono reflete no desempenho de certas funções do organismo, que só acontecem durante o repouso, e na capacidade de concentração e aprendizado, já que muitas atividades cerebrais responsáveis por assimilar os conhecimentos adquiridos ocorrem durante o sono profundo. “Nas crianças, esses reflexos são muito mais acentuados e, por isso, a necessidade de manter um controle sobre o uso dos eletrônicos”, ressalta.

A luminosidade, além de prejudicar o estímulo biológico do sono, a proximidade com os olhos causa também sensação de ardor, ressecamento e olhos vermelhos frequentes. “Quando estamos de olho em um dispositivo, piscamos menos e por isso há ressecamento, sensação de ardor e vermelhidão dos olhos. Algumas lentes para óculos já contam com uma barreira para essa luz azul, mas ainda sim, a melhor maneira de evitar os prejuízos é controlar a exposição e estar consciente de que existem outras formas mais saudáveis de se relacionar”, completa Cláudia.

Foto: Médica oftalmologista e pós-graduada em Medicina Integrativa, Cláudia Benetti.

Crédito: Divulgação.

 

 

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