ESPECIALISTA DESTACA A IMPORTÂNCIA DA MARCA NO TERCEIRO SETOR

Marca forte é sinônimo de reconhecimento e bons
resultados. A receita funciona muito bem e faz parte do “bê-á-bá” de empresas
que querem atrair investimentos e obter lucro através da venda de seus
produtos. No terceiro setor, a prática ainda não é muito difundida, tendo em
vista a grande demanda de investimentos que o processo exige. Porém, devido às
dificuldades financeiras, cada vez mais as organizações sociais buscam
alternativas criativas e econômicas para firmar suas marcas perante o mercado e
a opinião pública, com o objetivo final de captar recursos e mobilizar a
comunidade. 

O professor de marketing da IBE-FGV, André Ortiz, disse
que é possível obter uma marca forte e reconhecida com um investimento menor.
Para ele, isso possibilita que a organização consiga alavancar parcerias
importantes entre as empresas públicas e privadas, o que pode impulsionar os
recursos e gerar benefícios. “Essas instituições tem muita dificuldade
financeira e devido a essa situação elas estão buscando no planejamento
estratégico um negócio chamado de marketing de guerrilha que tem o norte
americano Jay Conrad Levinson como o pai da matéria. Ele fez os primeiros estudos
de como usar as redes sociais como o Google, Linkedin, You Tube e Facebook para
gerar publicidade hoje gratuita, então o que é curtido e compartilhado eu digo
que é economizado”, diz.

O marketing de guerrilha é algo que
conquista as pessoas por ser diferente, impactante. Por este motivo pelo
imediatismo e pela difusão rápida que as redes sociais ganham um impacto grande
e imediato.

Na avaliação de André Ortiz os resultados são excelentes
por parte das instituições do terceiro setor na utilização das redes sociais. André
Ortiz destaca ainda que muitos executivos e empresários estão indo parta o
terceiro setor “Hoje as empresas do terceiro setor estão se profissionalizando.
Está havendo uma migração de executivos e empresários do primeiro setor para o
terceiro até para ter mais liberdade e autonomia maior para desenvolver estratégias.
Hoje a estratégia de marketing do terceiro setor é que ele não aparece se não
for lembrado, se não tiver uma tatuagem no coração e na mente da sociedade e
também dos formadores de opinião. Eu sempre cito como exemplos o Greenpeace,
mas também fundações como a Fundação Bradesco, que faz um trabalho ímpar na
área de educação. Além disso, institutos voltados para o tratamento e a busca
da cura do câncer, da AIDS e na recuperação de dependentes químicos, alcoólatras,
entre outros”, conta.

André Ortiz lembra que é fundamental que essas instituições
tenham um planejamento estratégico, com metas e objetivos claros tanto para a
organização quanto para o público que terá acesso ao conteúdo divulgado. Para
fortalecer, é preciso mostrar a importância da entidade para a vida das pessoas.
 

O professor ainda explica que alguns passos devem
ser seguidos no processo de criação de valor da marca. “O primeiro é definir a
Visão (onde querem chegar), a Missão (o que devem fazer para chegar até lá) e
os Valores (o propósito). Quando esses assuntos estiverem definidos, é
importante seguir avançando em parcerias com empresas tradicionais e
reconhecidas no mercado. Isso irá gabaritar o trabalho e gerar depoimentos que
vão conferir confiança ao desenvolvimento da instituição”.

Para o terceiro setor, mais que credibilidade e
confiança, uma marca forte tem o poder de engajar cada vez mais pessoas na
transformação da realidade e, principalmente, ajudar na captação de recursos
que produzirão resultados satisfatórios para a própria comunidade. O professor
André Ortiz destaca que o futuro de uma marca está na sua capacidade de
interpretar a atualidade e de se comprometer com suas metas e propósitos. “A
atuação deve ser colaborativa e não competitiva”, diz.

Foto – Professor André Ortiz.
Crédito Divulgação.

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