
Um dos eventos mais importantes para o varejo mundial, a Black Friday movimenta bilhões todos os anos. Para se ter uma ideia, segundo levantamento da Neotrust e ClearSale, o faturamento da Black Friday em 2023 no e-commerce ficou em R$5,23 bilhões. Em relação ao número de pedidos, foram registradas 8,21 milhões de compras. O ticket médio é um ponto de destaque, visto que subiu 1,7% em comparação com 2022, com um valor médio de R$636,66.
Para esse ano, as expectativas são altas. Segundo pesquisa da empresa de tecnologia Wake, em parceria com o Opinion Box, dois a cada três brasileiros pretendem aproveitar as ofertas. O estudo também mostrou que 32,5% dos consumidores começaram a acompanhar os preços dos produtos no final de julho, indicando um planejamento antecipado entre os consumidores. Já 37,8% dos entrevistados se programaram para iniciar esse acompanhamento em outubro. Esses números demonstram uma tendência crescente de preparação financeira e pesquisa de mercado por parte dos compradores.
Analisando esse cenário otimista, especialistas de diferentes segmentos de mercado avaliam como as empresas podem se preparar para vender mais durante o período e atender as expectativas dos clientes.
De acordo com Hans Lenk, CEO da Printi, gráfica que faz parte do Grupo Cimpress e é referência global em média e baixa tiragem, é importante que as empresas planejem suas ações com antecedência, buscando estratégias que realmente atraiam o consumidor. “Nos últimos anos, a Black Friday tem sofrido retração. Para driblar esse cenário, é essencial que as empresas se antecipem, se destacando não apenas em suas ofertas, mas também em um atendimento de qualidade, oportunidades diferenciadas de pagamento e assim por diante”, destaca. “No mercado gráfico, por exemplo, que deve crescer cerca de 3,4% até o final do ano, é essencial diversificar o portfólio, oferecendo produtos e ofertas de tiragens para todo tipo de consumidor, desde operações B2B até vendas para o cliente final”, diz.

Uma das estratégias mais efetivas para conquistar e fidelizar clientes é a hiperpersonalização que, impulsionada pela inteligência artificial, permite que as empresas ofereçam recomendações e experiências únicas e direcionadas para os consumidores na Black Friday. “Com a ajuda de IA, é possível analisar dados de comportamento, preferências e histórico de compras dos clientes para sugerir produtos relevantes e até prever as suas necessidades, o que faz com que as ofertas pareçam mais atrativas e, portanto, são mais eficazes. A hiperpersonalização é mais do que uma tendência e aumenta significativamente as chances de conversão”, analisa Gustavo Caetano, CEO e fundador da Samba, especialista em soluções digitais inteligentes e eficazes com foco em Inteligência Artificial, que impulsionam resultados e vantagens competitivas para empresas de todas as indústrias.

A co-fundadora da Criamigos, empresa de experiências interativas, emocionais e encantadoras, Natiele Krassmann, afirma que é necessário avaliar as tendências de produtos dentro de cada setor. “Procuramos conhecer o nosso público e entender os seus gostos durante todo o ano com o objetivo de oferecer uma ótima experiência para cada um deles. Durante a Black Friday, uma data que o fluxo nas oficinas é maior, preparamos nosso time para continuar oferecendo momentos inesquecíveis”, pontua.

O pós-venda também é uma fase importante quando falamos de Black Friday, pois neste período há um aumento significativo nas vendas. Segundo Paulo Lima, CEO da Skymail, empresa destaque em serviços de e-mail corporativo, cloud computing e segurança digital, a segurança é a chave para o sucesso nesse momento. “A Black Friday costuma gerar um alto volume de devoluções e trocas. Por isso, ter um sistema de suporte pós-venda eficaz, que prioriza a segurança e a privacidade do cliente, ajuda a resolver problemas rapidamente e é vital para manter a satisfação do cliente e a reputação da marca”, finaliza.
Foto 1 – Hans Lenk, CEO Printi.
Foto 2 – Gustavo Caetano, CEO e fundador da Samba.
Foto 3 – Co-fundadora da Criamigos, Natiele Krassmann.
Foto 4 – Paulo Lima, CEO da Skymail.
Crédito: Divulgação.