ETERNIT DIVULGA RESULTADOS

A Eternit, empresa com 72 anos de atividade, líder de mercado no segmento de
coberturas com atuação nos segmentos de louças, metais sanitários e componentes
para sistemas construtivos anunciou os resultados do 3º trimestre do ano de
2012 (3T12).

A receita líquida consolidada apresentou crescimento de 7,9% e atingiu R$
229,8 milhões no 3T12. Os principais fatores que influenciaram a receita foram
o aumento no volume de vendas do mineral crisotila, o reposicionamento de
preços em todo o portfólio e a valorização do dólar frente ao real, o que
impactou positivamente as exportações.

Nos primeiros nove meses do ano, a receita apresentou alta de 8,5% quando
comparada com o mesmo período do ano anterior e atingiu R$ 651,0 milhões.

O EBITDA consolidado (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e
amortizações) totalizou R$ 45,3 milhões no 3T12, 6,9% superior ao registrado no
mesmo período do ano passado.

Nos primeiros nove meses de 2012, o EBITDA fechou em R$ 130,7 milhões, um
crescimento de 30,4% contra o registrado mesmo período de 2011, com margem de
20%, uma evolução de 3 pontos percentuais.

No 3T12, a Eternit registrou lucro líquido de R$ 27,1 milhões, 0,8% menor
que o registrado no 3T11. As primeiras despesas da Companhia Sulamericana de
Cerâmica, joint-venture entre Eternit e Organizações Corona, além de um
resultado financeiro menor, justificam a pequena retração no lucro líquido.

Considerando os nove meses de 2012, o lucro líquido foi de R$ 84 milhões,
29% superior ao do mesmo período do ano anterior. A margem líquida também
evoluiu dois pontos percentuais, passando de 11% para 13% na comparação dos
nove meses.
“Com uma estrutura de capital adequada, baixo endividamento e investimentos
consistentes no programa de expansão e diversificação, a Eternit está bem
posicionada para maximizar as oportunidades do setor”, comemora Élio A. Martins,
presidente e diretor de Relações com Investidores. Em relação aos desafios, “o
principal é a recuperação e manutenção das margens, bem como o posicionamento
sobre a questão jurídica do mineral crisotila”, afirma o executivo.



Vendas

Mineral Crisotila



O volume vendido do mineral crisotila no 3T12 foi de 73,7 mil toneladas, um
aumento de 6,1% quando comparado ao terceiro trimestre de 2011. Isso se deve,
principalmente, à forte demanda no mercado externo. Nos nove meses de 2012, as
vendas foram de 220,8 mil toneladas, um crescimento de 1,5%, praticamente
estável quando comparado com os 9M11.

Fibrocimento



No 3T12, o volume vendido de fibrocimento, incluindo componentes para
sistemas construtivos, totalizou 201,9 mil toneladas, 12,8% abaixo do volume
registrado no mesmo período do ano anterior. A razão foi a desaceleração do
setor e o reposicionamento de preços por parte da companhia. Nos nove meses de
2012, as vendas atingiram 568,2 mil toneladas, 11,9% menor que o volume vendido
nos 9M11.

Telhas de Concreto

As vendas de telhas de concreto totalizaram 1.546 mil metros quadrados, no
3T12, uma redução de 2,7% quando comparada ao mesmo período de 2011. Nos 9M12,
o volume vendido foi de 4.319 mil metros quadrados, 1,6 % menor em relação ao
9M11. A retração das vendas foi motivada pela queda da demanda no mercado de
construção. A Tégula dispõe de um portfólio com mais de 33 linhas de produtos,
sendo as telhas de concreto de maior representatividade.

Outros Produtos

As vendas de outros produtos como caixas d’água de polietileno, telhas
metálicas, louças, assentos e metais sanitários, filtros para tubulações de
água, mármore sintético e componentes para sistemas construtivos representaram
7,8% da receita líquida consolidada no terceiro trimestre de 2012, contra 8,1% do
3T11. A demanda desses produtos também foi prejudicada pela desaceleração do
setor.

Investimentos

No 3T12, os investimentos da Eternit e de suas controladas cresceram 53,5% e
atingiram R$ 23,5 milhões. Foram destinados, principalmente, à construção da
fábrica de louças sanitárias, mediante aporte de capital na Companhia
Sulamericana de Cerâmica (CSC), que será instalada no Estado do Ceará, à
atualização do parque industrial do Grupo e à aquisição de equipamentos e
caminhões da mineradora SAMA. No mesmo período do ano anterior, o valor
investido foi de R$ 15,3 milhões.
Nos nove meses de 2012, os investimentos aumentaram em 29% e totalizaram R$
44,1 milhões, sendo R$ 21,0 milhões para aquisição de equipamentos e caminhões
da mineradora; R$ 16,9 milhões, principalmente, para manutenção e modernização
do parque industrial; R$ 4,6 milhões referentes ao aporte de capital na CSC
para construção da fábrica de louças sanitárias; e R$ 1,6 milhão na aquisição
de licenças e migração para a nova versão do SAP.

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