EXCELÊNCIA OPERACIONAL – COMO CRIAR UMA CULTURA PARA GERAR BONS RESULTADOS

EXCELÊNCIA OPERACIONAL – COMO CRIAR UMA CULTURA PARA GERAR BONS RESULTADOS

ARTIGO DE ANDRE CHAVES

O que é excelência operacional, afinal de contas? Essa foi a provocação que fiz a um grupo de gestores em uma reunião de alta liderança. Excelência não é uma ideia abstrata, significa entregar performance elevada de maneira consistente. Para isso, é preciso alinhar metas, processos e pessoas de uma maneira que permita que a organização entregue valor de forma constante.

Essa jornada não é fácil, ou mesmo rápida. Cada empresa tem seu tempo, ou seja, passa por níveis distintos de estágios de maturidade organizacional, que são:

Iniciante

Há a implementação de processos básicos de gestão, como a definição de objetivos, indicadores, metas e uma estrutura organizacional clara. Mas neste estágio os resultados ainda são erráticos e dependem muito do conhecimento e das habilidades individuais.

Estruturado

Avanço na padronização de processos e de tarefas críticas a fim de reduzir a variabilidade da performance, estabelecendo um nível mínimo de conhecimento que possa ser disseminado internamente.

Padronizado

Existe um avanço na estabilização de processos finalísticos e de apoio, com estabelecimento de uma base sólida de conhecimento sobre as operações que garante resultado consistente ao longo do tempo, com base no conhecimento já consolidado.

Gerenciado

Neste estágio começa do uso de tecnologia e a aposta no desenvolvimento das competências das pessoas que irão gerar conhecimento – e elevar o nível de resultado da organização.

Excelência

Aqui, há o uso avançado na adoção de conhecimento proprietário, alavancado pela tecnologia que se torna fonte genuína de diferenciação e competitividade, permitindo à organização entregar resultados excepcionais de maneira consistente.

No entanto, para alcançar a excelência operacional, existe a exigência de superar desafios importantes, como:

Falta de clareza nos benefícios esperados

Os esforços podem se perder em burocracia quando há falta de clareza sobre os resultados buscados.

Alinhamento entre líderes e executores

O apoio da liderança é crucial para engajar quem está na “linha de frente”.

Definição clara de papéis e responsabilidades

Evitar confusões permite que cada um saiba onde e como contribuir.

Foco em inovação e melhoria contínua

Não basta identificar lacunas, é necessário alocar recursos de forma estratégica nos pontos em que existem mais oportunidades para gerar resultados.

Alinhamento de incentivos, requisitos e metas

Se a liderança não alinhar os incentivos do time (financeiros e não financeiros), corre o risco de perder o foco nos fins e estimular que a busca pela excelência, como processo gerencial, não aconteça.

A jornada para a excelência não é linear, mas seu impacto é transformador. Quando bem estruturada, promove resultados sustentáveis e alinhados às metas organizacionais. Vale a reflexão: excelência é mais do que um destino, é uma cultura.

Andre Chaves é VP da unidade de negócios da Falconi focada em Indústria de Base e Bens de Capital

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