Panorama de Negócios
Começounesta terça-feira (20/05) e segue até sábado (24/05) a 30ª Feira Internacional
da Mecânica, promovida e organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, no
Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Na solenidade de abertura, a
palestra do economista Paulo Rabello de Castro sugeriu mudanças no plano
econômico nacional, como a criação de um Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços ( ICMS) compartilhado nacional e um Fundo Gestor de
Tributos, dispositivo já existente na Lei de Responsabilidade Fiscal, contudo
sem regulamentação no Congresso. “É possível mudar sim, mas é preciso que nos
organizemos”, disse.
Em uma perspectiva histórica, Rabello
de Castro mostrou que a indústria considerava-se o setor protegido por governos
federais, que progressivamente passaram a zelar pela produção de commodities
agropecuárias. “Mas estamos no final de um ciclo de 100 anos de alta para as
commodities. Isso é ruim para o governo, mas boa notícia para a indústria, que
vai ser resgatada”, destacou. Entre outras opiniões, o economista defendeu que
não se pode contar somente com soluções cambiais. “Depois do Plano Real,
substituímos a inflação, que financiava o desenvolvimento, para a alta
tributária. Mas em 20 anos, as despesas cresceram o dobro do PIB”, revelou.
de Castro mostrou que a indústria considerava-se o setor protegido por governos
federais, que progressivamente passaram a zelar pela produção de commodities
agropecuárias. “Mas estamos no final de um ciclo de 100 anos de alta para as
commodities. Isso é ruim para o governo, mas boa notícia para a indústria, que
vai ser resgatada”, destacou. Entre outras opiniões, o economista defendeu que
não se pode contar somente com soluções cambiais. “Depois do Plano Real,
substituímos a inflação, que financiava o desenvolvimento, para a alta
tributária. Mas em 20 anos, as despesas cresceram o dobro do PIB”, revelou.
Luiz Aubert Neto, presidente da
Abimaq, deu atenção à pujança da indústria nacional frente ao pessimismo
generalizado no país. “Nosso setor exporta 30% de seu faturamento. Como é que
não somos competitivos? Mas nossas reivindicações junto ao governo continuam.
Não somos contra a exportação de commodities, mas a balança comercial não pode
depender 70%, 80% somente disso. Batemos recorde de arrecadação no Brasil, e só
no ano passado R$ 100 bilhões deixaram de ser produzidos aqui dentro”, disse. A
feira acontece em um momento em que a indústria nacional consegue exportar em
média US$ 1,2 bilhão/mês, de acordo com a Abimaq.
Abimaq, deu atenção à pujança da indústria nacional frente ao pessimismo
generalizado no país. “Nosso setor exporta 30% de seu faturamento. Como é que
não somos competitivos? Mas nossas reivindicações junto ao governo continuam.
Não somos contra a exportação de commodities, mas a balança comercial não pode
depender 70%, 80% somente disso. Batemos recorde de arrecadação no Brasil, e só
no ano passado R$ 100 bilhões deixaram de ser produzidos aqui dentro”, disse. A
feira acontece em um momento em que a indústria nacional consegue exportar em
média US$ 1,2 bilhão/mês, de acordo com a Abimaq.
Presente na abertura da feira, o
secretário de Estado da Fazenda de São Paulo, Andrea Sandro Calabi, acredita
que esse é um momento de transformação de indústrias, e o papel do estado como
arrecadador é o de buscar dinamismo. “O Estado de São Paulo investiu, até este
mandato do Alckmin, R$ 80 bilhões em infraestrutura, e desse montante R$ 38
bilhões foram destinados à mobilidade urbana. Tudo isso depende de máquinas e
equipamentos”, revelou.
secretário de Estado da Fazenda de São Paulo, Andrea Sandro Calabi, acredita
que esse é um momento de transformação de indústrias, e o papel do estado como
arrecadador é o de buscar dinamismo. “O Estado de São Paulo investiu, até este
mandato do Alckmin, R$ 80 bilhões em infraestrutura, e desse montante R$ 38
bilhões foram destinados à mobilidade urbana. Tudo isso depende de máquinas e
equipamentos”, revelou.
Claudio de Oliveira Torres, diretor
financeiro e de Negócios da Desenvolve SP – Agência de Fomento Paulista
destacou os diversos fundos de financiamento oferecidos pelo órgão, em
equities, investimentos e capital. “Procuramos principalmente empresas que
queiram inovar. Somos a única agência de fomento com acordo com o Finep, e
linhas com dois anos de carência e 5% de juros ao ano”, contou.
financeiro e de Negócios da Desenvolve SP – Agência de Fomento Paulista
destacou os diversos fundos de financiamento oferecidos pelo órgão, em
equities, investimentos e capital. “Procuramos principalmente empresas que
queiram inovar. Somos a única agência de fomento com acordo com o Finep, e
linhas com dois anos de carência e 5% de juros ao ano”, contou.
A Romi também esteve presente através
de seu diretor-presidente, Livaldo Aguiar dos Santos, membro do Innovation
Board da Câmara Brasil-Alemanha. Em 27 de maio iniciam as inscrições para a
segunda edição para empresas brasileiras e alemães.
de seu diretor-presidente, Livaldo Aguiar dos Santos, membro do Innovation
Board da Câmara Brasil-Alemanha. Em 27 de maio iniciam as inscrições para a
segunda edição para empresas brasileiras e alemães.
Juan Pablo De Vera, presidente da
Reed Exhibtions Alcantara Machado, comentou a tradição da Feira da Mecânica no
cenário industrial do Brasil. “Desde sua criação em 1959, por Caio Alcântara
Machado, a Feira da Mecânica contribui para o desenvolvimento do país, e a
inovação está presente em cada estande desta edição. São duas mil novas marcas
e mais de 100 mil compradores”, contou.
Reed Exhibtions Alcantara Machado, comentou a tradição da Feira da Mecânica no
cenário industrial do Brasil. “Desde sua criação em 1959, por Caio Alcântara
Machado, a Feira da Mecânica contribui para o desenvolvimento do país, e a
inovação está presente em cada estande desta edição. São duas mil novas marcas
e mais de 100 mil compradores”, contou.
A Feira Internacional da Mecânica é
realizada a cada dois anos e reúne 12 setores da indústria, entre eles as áreas
de automação e controle de processos, equipamentos para tratamento ambiental e
refrigeração, solda e tratamento de superfícies, máquinas-ferramenta, entre
outros.
realizada a cada dois anos e reúne 12 setores da indústria, entre eles as áreas
de automação e controle de processos, equipamentos para tratamento ambiental e
refrigeração, solda e tratamento de superfícies, máquinas-ferramenta, entre
outros.
O evento tem entrada gratuita para
profissionais do setor pré-credenciados pelo site www.mecanica.com.br .
profissionais do setor pré-credenciados pelo site www.mecanica.com.br .
Foto – Economista Paulo Rabello de Castro.
