FINTECHS FOCADAS EM TECNOLOGIA PARA O MERCADO FINANCEIRO SE DESTACAM NO MERCADO

Como muitos analistas haviam previsto, este é o ano das fintechs. Até o momento, essas startups focadas em tecnologia para o mercado financeiro têm dado o que falar dentro e fora do Brasil.De acordo com Marcio Kogut, líder da Kogut Labs, empresa especializada em inovação corporativa e fintechs, é importante sempre acompanhar o que está acontecendo nesse setor, pois ele muda rapidamente. Isso ajuda também a pensar nos próximos investimentos. Confira as novidades de 2018:825df9ff2e7a089ddd87cf935bd3db7a

Singapura na rota tecnológica

Apesar de os Estados Unidos e a Europa se destacarem quando o assunto é fintech, outras regiões estão buscando se modernizar. A DBS Group Holding, grupo de Singapura, está se reestruturando para poder competir com os sistema de pagamento online da China. Os dois países dominam o continente Asiático.

De 2012 a 2016, a empresa de Singapura investiu pesado para lançar um aplicativo de pagamento móveis, o DBS PayLah! Atualmente, a DBS já se enxerga mais como uma fintech do que como um grupo tradicional.

Abertura de conta digital

A Nubank foi lançada no mercado brasileiro como um cartão de crédito sem custo. A novidade, rapidamente, conquistou um público considerável – especialmente entre os mais jovens. Seguindo o projeto de expansão, a Nubank lançou este ano uma conta corrente 100% digital que não cobra tarifas. Por essa conta, o cliente pode transferir dinheiro para outros bancos e pagar boletos.

O Nubank surgiu com o propósito focado em resolver as dores dos clientes dos bancos tradicionais, e por isso, vem crescendo rapidamente. Não basta ser digital, moderno e cool se não tem propósito. Em busca de não perder cada vez mais clientes, os bancos começaram a criar suas estratégias digitais e fintechs, mas as mesmas não estão sendo bem aceitas no mercado. O Bradesco investiu alguns milhões para criar o Next, banco digital que tem com um visual cool, uma linguagem jovem, usabilidade perfeita, mas não consegue emplacar porque ainda carrega um DNA de banco.

Resolução do CMN

Aprovada em abril, uma resolução do Conselho Monetário Nacional promete agitar o universo das fintechs. A partir de agora, as empresas de tecnologia no setor financeiro poderão conceder crédito sem o intermédio de um banco.

Com as novas regras, as fintechs irão operar sob o regime do Banco Central, tanto empresários quanto clientes terão mais segurança para realizar as operações. Essa resolução promete diminuir custos e aumentar a concorrência entre pequenas e médias empresas.

Plataforma digital para serviços antigos

O sistema de consórcios existe no Brasil há mais de 50 anos e, acredite, funciona da mesma forma desde os primórdios. Segundo a ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios) 2017 movimentou mais de R$ 100 bilhões em vendas de consórcios, um crescimento de 21% comparado ao ano anterior.

A novidade que promete uma disrupção nesse segmento com o propósito de resolver as dores dos clientes é o Mycon. A primeira fintech de consórcios 100% digital que usa inteligência artificial para promover educação financeira oferecendo planos personalizados de acordo com o perfil de cada cliente cobrando a menor taxa de administração do mercado.

O Mycon está nos trâmites finais de aprovação pelo Banco Central para começar a operar no Brasil em breve.

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