Panorama de Negócios
As vendas do varejo em Campinas cresceram 3,94% em janeiro em relação ao mesmo período do ano passado. Para o departamento de economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) o resultado está dando um prenúncio de recuperação do varejo para este ano de 2018. Em relação a dezembro de 2017, que também foi positivo, as vendas de janeiro de 2018 ficaram reduzidas em 62,48%, tendo em vista as características volumosas dos números das vendas de Natal, que são sempre as maiores de todo ano.
Destaca-se ainda, que em relação às vendas de janeiro de 2017, as vendas a prazo deste ano, se elevaram em 8,60%, e as vendas a vista se reduziram em 0,68%, demonstrando que, com a redução das taxas de juros (Selic) e a liberação de empréstimos pelo governo, o consumidor voltou a consumir mais a crédito, o que propiciou ao Comércio a vender mais. Além disso, o comércio propiciou em janeiro de 2018, uma super liquidação, com redução de preços dos produtos, que variaram entre 30,0% a 80,0%, escoando, assim, o estoque do final do ano, aquecendo mais o varejo do mês.
As compras de material escolar foram 2,0% maiores que janeiro de 2017, e houve um impacto de 6,0% do e-commerce sobre o total das vendas físicas.
Dessa forma, as vendas de janeiro de 2018 movimentaram, em valores nominais, R$ 1.03 bilhão, cerca de 6,60% acima dos R$ 972,9 milhões de janeiro de 2017.
Em Campinas, a inadimplência apresentou em janeiro de 2018, uma redução de 4,31% em relação a janeiro de 2017, com 17.502 carnês / boletos vencidos e não pagos a mais de 30 dias, que representa R$ 12,6 mi de endividamento.
Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), os números projetados para as vendas do varejo em janeiro de 2018 registrou também, uma expansão de 3,93% em relação a Janeiro de 2017, atingindo uma arrecadação de R$ 2.46 bilhões acima dos R$ 2.31 bilhões de Janeiro de 2017 em valores nominais.
A inadimplência também apresentou em janeiro de 2018, uma redução de 4,42% em relação a janeiro de 2017, com 41.671 carnês / boletos vencidos e não pagos a mais de 30 dias, representando R$ 30,0 milhões no endividamento dos consumidores da RMC.
Para o diretor de economia da ACIC, Laerte Martins a tendência é de recuperação. “A expectativa para o Varejo de 2018 é de uma manutenção e melhora dos indicadores da economia, que incentivam o consumo, a renda e o emprego, independente do ano eleitoral atual, que deverá indicar o próximo presidente do país. Os indicadores de confiança dos empresários e dos consumidores começam a indicar um crescimento constante, nos seus respectivos números”, conclui.
Foto: Diretor de economia da ACIC, Laerte Martins.
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