MARCAS ESTUDAM RETIRAR O TERMO BLACK FRIDAY DO VOCABULÁRIO E DAS CAMPANHAS

O isolamento social e o vírus do COVID-19, trouxe para a sociedade um pensamento mais crítico. Segundo um relatório desenvolvido em março deste ano pela Kantar, líder em compilação e interpretação de dados, 87% dos brasileiros espera que as empresas devem comunicar suas atuações e o que estão fazendo no dia a dia para lidar com o isolamento social e o novo coronavírus. Hoje, o público espera um engajamento verdadeiro das marcas com as causas sociais.

A “Black Friday”, é a sexta- feira com marca de vendas nos EUA. As lojas concedem descontos especiais. Pela história, não há indícios de que o termo tenha surgido de alguma prática discriminatória. Porém, especialistas do movimento anti racismo no Brasil, afirmam que o termo, em um país como o nosso, é tirado de contexto e tem uma conotação racista.

Há um mês, o presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaum escreveu em seu LinkedIn que a marca deixará de usar o termo. “Há anos conversamos sobre a possível origem do termo “Black Friday”, sobre a ausência de dados científicos/históricos que comprovem que esse termo realmente não se relacione à questão da escravidão. Então, respeitando os movimentos que sentem desconforto com o termo, decidimos parar de refletir e começar a agir – não teremos mais o termo Black Friday no Grupo Boticário”, afirma Grynbaum.

Outra marca que modificou o termo foi o grupo Imaginarium. O termo adotado será “Color Friday”, e a ideia por trás dele é levar cores, otimismo, em um ano que o mundo todo teve que ter resiliência.

Leiza Oliveira, CEO da Minds English School, disse que a Minds Idiomas avalia adotar um novo termo em suas campanhas. “Estamos estudando a possibilidade para o ano que vem em nossas campanhas de adotar um novo termo, pois entendemos a necessidade de abolirmos termos que causam desconforto e trazem a tona o passado tão cruel. Estamos abertos a ouvir o que a comunidade negra no Brasil têm a dizer”, afirma a CEO da Minds Idiomas que destina cerca de 50% das vagas de gerência e diretoria para mulheres e negros.

Este ano a rede de idiomas concederá descontos na taxa de matrícula e no material didático. “Nosso compromisso sempre foi a democratização do ensino do inglês no Brasil”, enfatiza a CEO da Minds. Uma das ideias para 2021, do grupo Minds English School , é adotar o termo “English Friday” que significa a democratização do idioma no Brasil.

Essa democratização do inglês promovida pela rede Minds English School é atestada pelas bolsas estudos oferecidas – parciais e totais- em algumas unidades , e pelo desconto oferecido na campanha da Black Friday 2020, oferecido em todas as 70 escolas. Ano que vem, a rede vem com um novo termo para promover ainda mais descontos em Novembro.

Com 13 anos de existência o segredo da rede de idiomas Minds é a tecnologia. Com 72 escolas em todo país, a Minds foi à primeira rede a implantar o ensino do inglês em tablets mantendo os livros físicos. Com especialistas em captação de conteúdo, a CEO Leiza Oliveira, tem a consciência que a forma de aprendizado de cada criança e adulto é individual. Personalização e inovação são as palavras que movem franqueados e alunos da rede. O tempo de duração do curso da Minds é de 18 meses e há outras modalidades de ensino personalizadas.

 

Foto: Leiza Oliveira, CEO da Minds English School.

Crédito: Divulgação.

Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

ACREFI ELEGE O PRIMEIRO PRESIDENTE NEGRO EM 66 ANOS DE EXISTÊNCIA DA ENTIDADE

A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) acaba de eleger seu …

Facebook
Twitter
LinkedIn