MERCADO DE ESCRITÓRIOS DE ALTO PADRÃO EM SÃO PAULO FECHA 2024 EM ALTA

MERCADO DE ESCRITÓRIOS DE ALTO PADRÃO EM SÃO PAULO FECHA 2024 EM ALTA

Com alto volume de novas negociações, o mercado de escritórios de alto padrão em São Paulo registrou bom desempenho em 2024. Dados da pesquisa “First Look”, realizada pela JLL, apontam que o ano encerrou com taxa de vacância de 20,9% – índice visto somente antes da pandemia. Em comparação com o ano passado, o número representa uma queda de 2,6 p.p. Outro sinal desse cenário é a absorção bruta acumulada, que passou dos 520 mil m² e alcançou maior valor dos últimos 10 anos.

Esse resultado se deu ao mesmo tempo em que houve a entrada de mais 179 mil m² para o estoque da cidade – 56 mil m² deles só no último trimestre. “Esse movimento refletiu nos preços praticados”, revela Yara Matsuyama, diretora de Locações da JLL. Hoje, o valor médio pedido pelo metro quadrado em São Paulo é de R$104, 5% a mais do que há um ano, sendo o maior preço dos últimos 12 anos.

Um dos destaques do último trimestre de 2024 foi o desempenho da Chucri Zaidan. Com alto volume de absorção, a região impulsionou a absorção líquida das áreas mais nobres. Das 86 locações, 21 se deram no eixo corporativo. “Os ocupantes são atraídos pela boa localização, estoque de alta qualidade e preço mais competitivo do que em outras localidades, onde a oferta de espaços é menor”, explica a executiva.

Em paralelo, as regiões secundárias e alternativas foram responsáveis por mais de metade da absorção líquida total do trimestre. Eixos como Alphaville, Marginal Central, Barra Funda, Pinheiros/Vila Madalena e Rebouças, registraram 75 absorções, mais de 71 mil m². “Espera-se, para este ano, que o mercado siga com bons resultados”, pontua Caio Maia, head da área de Pesquisa e Inteligência da JLL. A projeção é que mais de 300 mil m² sejam entregues em diferentes regiões da cidade. Até 2026, a expectativa é que o estoque total, que atualmente é de 4,7 milhões de m² cresça 9%. “Isso deve fazer a taxa de vacância ter um discreto aumento e os preços se estabilizarem, ao mesmo tempo em que absorção líquida deve continuar positiva”, finaliza Maia.

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Foto: Yara Matsuyama, diretora de Locações da JLL.

Crédito: Divulgação.

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