NOVO MODELO DE NEGÓCIO!

ARTIGO DA ADVOGADA CLARA TOLEDO CORRÊA

Estamos começando a nos familiarizar com o modelo norte-americano de empreender com tecnologia e inovação. As startups são empresas pequenas que podem nascer dentro de um quarto, no ambiente acadêmico ou como uma nova forma de oportunidade de crescer profissionalmente ou driblar o cenário de desemprego do País.

Temos mais do que um perfil jovem-universitário que se joga nesse modelo de negócio. Donos de empresas já estabelecidas no mercado estão buscando novas alternativas ao iniciar uma startup e não apenas contratando-as ou realizando maratonas para soluções inovadoras – as hackathons. Desempregados e aposentados têm buscado nas startups um novo sentido para a vida. Pode ser romântico, mas creio que todo empreendedor tem esse “romantismo” ou inquietude.

Tais empresas começam de forma pequena, mas nada tímida. Podem atingir dimensões e fronteiras incomensuráveis! E aquilo que era apenas um quarto e um laptop, pode virar uma grande potência e corporação. Foi assim com Facebook, Amazon, EasyTaxi, Hotmart, Nubak, entre outras. É importante que as pessoas entendam e tenham a consciência de que tais empresas não apenas crescem, como estão presentes na vida de todos.

Uma empresa que começa tão pequena não necessita de imediato de um capital considerável ou um capital observado nas empresas “tradicionais” (não que isso seja irrelevante). O dinheiro é buscado por meio de investidores e fundos especializados, que acreditam naquela startup e no seu produto ou serviço – que são aprimorados ao longo da constituição da empresa até o seu lançamento no mercado.

No começo, a startup pode contar com incubadoras e aceleradoras para que tomem forma e tenham um respaldo técnico, além de possibilitar que o negócio engrene, mas as dificuldades de tais empresas são as mesmas de qualquer outra, com a diferença chocante do tempo. O que uma empresa em moldes tradicionais leva até dois anos para se estabelecer no mercado ou morrer de vez, a startup faz isso em meses. Quem é dono do próprio negócio sabe o que eu estou falando.

Assim, como as empresas “tradicionais”, devem seguir a risca muitas diretrizes ou de forma mais rigorosa ainda, por exemplo, uma startup depende muito mais do registro de sua marca, patentes e softwares, do que qualquer outra empresa, devido a exigência dos investidores.

Os registros de tais propriedades são importantes para todas as empresas, não apenas como forma de proteção, mas como forma de agregar valor a empresa bem como uma forma de estratégia, o que torna mais nítido e urgente para uma startup devido a sua natureza. Então, se a startup já possui um produto mínimo viável e uma marca, os registros devem ser realizados de forma imediata!

 

Clara Toledo Corrêa é advogada da Toledo Corrêa Marcas e Patentes. E-mail – [email protected]

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