PETIÇÃO RECOLHE ASSINATURAS PARA MANTER MARGEM DE 40% DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

A partir de 1º de janeiro de 2022, a margem para crédito consignado volta a ser de até 35% do benefício (30% para empréstimos pessoais e 5% para despesas com cartão de crédito). O aumento da margem adicional de 5% durante a pandemia foi aprovado através da Lei 14.131/21 e tem validade até 31 de dezembro de 2021.

Aposentados, pensionistas, servidores públicos e agentes do setor de crédito de todo o Brasil se mobilizam para manter de forma permanente a margem de 40% para crédito consignado. O movimento quer recolher 50 mil assinaturas em uma petição que será entregue ao Congresso Nacional. O objetivo é pressionar os deputados a votarem o PL 2017/20 que aumenta, de forma definitiva, de 35% para 40% a margem da remuneração ou do benefício de aposentadoria disponível para pagamento de parcelas em operações de crédito consignado. O movimento pela permanência da margem adicional de 5% já recolheu mais de 35 mil assinaturas. A expectativa é aprovar a mudança em fevereiro, logo após o retorno das atividades no Congresso Nacional. “Diante do crítico cenário atual da economia, em que os juros das linhas de crédito dispararam, o crédito consignado continua sendo a linha mais barata disponível. A manutenção da margem de 40% é extremamente importante não só para aposentados e pensionistas que precisam de crédito barato, mas também para a economia do país que ainda patina nesse processo de retomada”, avalia Yasmin Melo, presidente do INAF (Instituto Nacional do Agente Financeiro), uma das instituições que encabeçam o movimento pela manutenção da margem do consignado.

Yasmin lembra que o aumento para 40% da margem de empréstimo com desconto direto na folha beneficiou milhares de brasileiros ao longo do ano. “Com o agravamento da crise econômica por conta da pandemia, o benefício representou um socorro imediato para famílias que perderam renda e emprego. Estamos chegando ao fim de 2021 e a situação econômica do país não é muito diferente da do ano passado. Inflação e desemprego em alta castigam os mais pobres”, avalia.

A coleta de assinaturas está sendo feita através desse link: https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/secretario_especial_do_trabalho_e_previdencia_brun_aumento_da_margem_consignavel_para_emprestimos_mais_baratos/

 

Foto 1 – Yasmin Melo, presidente do INAF (Instituto Nacional do Agente Financeiro)

Crédito: Divulgação

 

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