PRESIDENTE DA ABIT AVALIA OS JUROS REAIS BRASILEIROS

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel, salienta que os juros reais brasileiros ainda estão muito altos, spresidente da abitbf139d84-6df5-4675-b468-52bcb463fad9e comparados à média internacional, afetando a competitividade do País. Ele cita o ranking do site MoneYou e da Infinity Asset Management, no qual a taxa básica do País é a sétima maior do mundo apesar de estar no nível mais baixo já visto na nossa história recente. “A questão primordial, porém, é que a queda da taxa básica de juros não chegou na mesma proporção às operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas, pois os spreads bancários continuam muito elevados, apesar da leve trajetória descendente atual. Ainda assim, estima-se que famílias, empresas e governos deverão pagar, em 2018, cerca de R$ 800 bilhões em juros, o que caracteriza uma transferência brutal de renda, que tira dinheiro dos setores produtivos e do consumo, mitigando o crescimento do PIB, desestimulando investimentos e retardando uma recuperação mais consistente da economia nacional”, alerta o presidente da Abit.

Segundo Pimentel, é preciso encontrar mecanismos de mercado capazes de tornar o custo do crédito mais compatível com a necessidade de retomada do crescimento, aumento do volume de investimentos e geração de empregos. “Juros reais altos derivam do excesso de gastos públicos, concentração bancária excessiva e da insegurança jurídica reinante no Pais, além dos tributos em demasia. Mesmo assim, entendemos que as taxas praticadas no mercado livre brasileiro poderiam estar mais compatíveis com as de outros países com características semelhantes às do Brasil. Precisamos romper o círculo vicioso que tem sido um dos causadores do baixo crescimento da economia nacional”, conclui.

Foto: Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel.

Crédito: Divulgação.

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