Os preços dos alimentos
semielaborados (carnes, cereais e leite) apontaram retração de
-0,31% em junho, influenciados pela queda nos preços de cereais (-1,84%). O
feijão foi o item que favoreceu a redução nos preços dos cereais, visto que houve retração de 5,76% em relação a maio,
período em que o produto estava em alta. Em 12 meses a alta é de 9,62% nos
preços dos semielaborados e no acumulado do ano há queda de 0,41%. Os preços
das carnes bovinas continuam contribuindo para o comportamento moderado nos
preços dos semielaborados, apresentando variação negativa tanto no acumulado do
ano (-13,86%) quanto nos últimos 12 meses (-3,40%).
verificadas em leite, feijão, chocolate, pão francês, biscoitos, azeite de
oliva, macarrão, laranja e molho de tomate. De modo geral, a proporção do
número de variações negativas de preços em junho foi de 38,64%, inferior à
média que é de 44,05%. Em junho de 2010 o percentual foi de 38,5% e em junho de
2011, 47,5%.
O Índice de Preços dos Supermercados (IPS/APAS),
calculado pela APAS em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
(FIPE), apresentou, em junho, alta de 0,84% quando comparado a maio. Em 12
meses, alta é de 6,49% e no acumulado do ano foi registrada
elevação de 2,29%. As categorias que mais impactaram para a elevação dos preços
neste mês foram os produtos in natura (6,12%), diante de problemas
climáticos que afetaram algumas culturas agrícolas no Brasil, e as bebidas
alcoólicas (2,57%).
1994, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo calculado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA/IBGE) no Estado de São Paulo tomando
por base os itens Alimentos e Bebidas houve alta de, aproximadamente 256%, pelo
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe houve um aumento de 235% e o Índice
de Preços por Atacado elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (IPA-FGV) houve
variação de 446%, enquanto que o IPS/APAS apresentou variação acumulada de 123%,
indicando uma elevação em menor magnitude nos preços devido aos ganhos de
eficiência e de produtividade que possibilitam preços mais competitivos.
O Índice de Preços dos Supermercados (IPS) tem como objetivo acompanhar as variações relativas
de preços praticados no setor supermercadista ao longo do tempo. É um
instrumento útil aos empresários do setor na tomada de decisões com relação a
preços e custos de diversos produtos. No que diz
respeito à indústria, de maneira análoga possibilita a tomada de decisão com
relação a preços e custos dos produtos destinados aos supermercados.
VARIAÇÃO % DO ÍNDICE DE PREÇO DOS SUPERMERCADOS – SÃO PAULO |
|||||
ITENS
|
JUNHO
|
ANO
|
12
|
ACUMULADO
|
|
2012
|
2012
|
MESES
|
AGOSTO 1994
|
||
IPS
APAS |
0,84
|
2,29
|
6,49
|
123,15
|
|
Alimentação
|
0,90
|
1,75
|
6,38
|
125,08
|
|
–
carnes, cereais, leite |
-0,31
|
-0,41
|
9,62
|
174,47
|
|
–
industrializados |
0,60
|
1,58
|
4,96
|
104,94
|
|
– in
natura |
6,12
|
9,32
|
4,18
|
71,36
|
|
Bebidas
|
0,98
|
3,72
|
7,25
|
178,73
|
|
– não
alcoólicas |
0,15
|
2,49
|
5,83
|
204,24
|
|
–
alcoólicas |
2,57
|
6,05
|
9,96
|
136,43
|
|
Produtos
Limpeza |
0,33
|
2,55
|
7,28
|
144,72
|
|
Higiene
e Beleza |
0,63
|
4,35
|
6,05
|
62,97
|
|
IPC
-SP- FIPE |
0,23
|
1,79
|
4,45
|
235,07
|
|
IPA –
FGV (estimado) |
0,60
|
3,33
|
5,25
|
445,93
|
|