
A indústria global deverá reciclar entre 90 e mais de 100 milhões de toneladas de alumínio por ano até 2050, segundo projeções do International Aluminium Institute (IAI) que a ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) teve acesso. Atualmente, esse volume está em cerca de 41 milhões de toneladas, reforçando a importância da reciclagem para a economia circular e a redução da pegada de carbono.
No Brasil, foram reciclados 850 mil toneladas de sucata de alumínio em 2023 (último dado disponível), o que corresponde a cerca de 60% do metal consumido no país atualmente, enquanto a média mundial é de aproximadamente 30%.
O alumínio é infinitamente reciclável sem perder suas propriedades, sendo um pilar da economia circular. Sua reutilização reduz a necessidade de novos recursos, economiza energia e impulsiona cadeias produtivas mais sustentáveis. A reciclagem do alumínio reduz o uso de energia em 95% em comparação à produção primária, contribuindo significativamente para a descarbonização da indústria e dos segmentos consumidores como transporte, embalagens, eletricidade, construção civil.
Fundada em maio de 1970, a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) representa todos os elos da cadeia produtiva do metal, da mineração de bauxita às aplicações do alumínio, incluindo a sua reciclagem. Entre outras atividades, produz e divulga as estatísticas do setor, auxilia na elaboração e na aplicação de normas técnicas, gera e difunde conhecimento sobre o alumínio, incentiva seu uso, além de contribuir com a capacitação profissional do setor. A ABAL trabalha por uma indústria do alumínio cada vez mais competitiva, inovadora, sustentável e integrada.