RECURSOS HUMANOS COMO PROTAGONISTA NA SAÚDE DO COLABORADOR

Em 2020, o mundo da saúde entrou em território desconhecido. Assim como a Covid-19 expôs muitas lacunas no governo, nos negócios e na sociedade em geral, também expôs como as empresas abordam a saúde dos funcionários, benefícios e bem-estar.

Apesar dos melhores esforços das corporações para apoiar e cuidar dos colaboradores, mesmo antes do coronavírus a rede de informações para o setor já era complexa: provedores e programas patrocinados por empregadores e seguradoras, entre outros dados, apresentam um conteúdo denso, levando dificuldade de gerenciamento aos RHs e de utilização por parte dos empregados.

A Drª Nathalia Viana e Silva, diretora médica da heathtech Precavida, afirma que a pandemia agravou ainda mais esse cenário. Segundo ela, ficou claro que os funcionários têm problemas em simplesmente encontrar, compreender e usar as ofertas disponíveis para eles mesmos. Às empresas, o valor financeiro e a carga administrativa aumentaram. “A crise destacou as divergências nos momentos de tomar decisões a respeito da força de trabalho devido à falta de acesso a dados, em tempo real, sobre a saúde dos funcionários e potenciais riscos”, observa.

Laís Fonseca, CEO da Precavida, frisa que os custos de gerenciamento de cuidados médicos durante o Covid-19, além dos imprevisíveis atrasos e cancelamentos de serviços clínicos eletivos, geram um impacto monetário em gastos de saúde para os empregadores. “Antes da pandemia, as empresas seguiam uma tendência, que vinha de anos, de corte de custos por meio de mudanças no design dos planos. Agora, muitos RHs ficaram sem opções”, destaca Laís.

De acordo com o estudo da Harvard Business Review Analytic Services (2020), a Covid demonstrou um novo aspecto importante na experiência do funcionário: necessidade individual de saúde – expondo lacunas de conhecimento, comunicação e de acessibilidade dos departamentos de RH e como tentam formular as soluções certas para os trabalhadores. Embora o RH não estivesse preparado para a pandemia, a atual situação cria uma grande oportunidade para a função do departamento intervir e desempenhar um papel crítico e importante aos funcionários, que estão sobrecarregados no trabalho e na vida. “Esse novo papel impulsiona o retorno do investimento em saúde de uma organização e melhora o foco e a produtividade do colaborador, fornecendo recursos mais acessíveis para permitir que os trabalhadores estejam bem”, ressalta Laís.

Para resolver essa situação complexa e cada vez mais crítica, sugere Laís, é necessária uma abordagem totalmente nova. “Um sistema de saúde com tecnologia de ponta e inteligência de dados que alavanca e agrega ao segmento, benefícios e bem-estar em uma única plataforma, entrega uma experiência única que os funcionários usam e adoram; e aproveita dados preditivos para ajudar os RHs na tomada de decisões assertivas quando se fala em cuidados de saúde populacional”, indica Laís.

Várias modalidades vêm surgindo no mercado para suprir esta demanda, como as consultas virtuais e programas de acompanhamento. Porém, essas ofertas, sem uma orquestração, acabam confundindo ainda mais o acesso dos funcionários, gerando perda de tempo e desperdícios de recursos. A solução está em melhorar a experiência do colaborador (EX – Employee Experience) e dar transparência para escolhas mais adequadas nos seus cuidados de saúde.

Fundada em 2020, a Heathtech Precavida é um bom exemplo dessa nova tendência. A solução de dados e a navegação de saúde criada pela empresa descomplica a gestão do RH e possibilita que ele seja um ator relevante no gerenciamento de saúde dos colaboradores. “A Precavida tem a missão de empoderar e navegar os funcionários nos sistemas de saúde auxiliando nas suas decisões diárias. Esse acompanhamento personalizado eleva a experiência do paciente e otimiza os custos de saúde para as empresas”, explica a CEO da Precavida.

Departamentos de RH podem conectar o conhecimento, comunicação e lacunas de acessibilidade para aliviar as ansiedades da vida profissional dos funcionários. O caminho é adotar um sistema operacional de saúde que forneça às empresas e empregados uma plataforma de tecnologia integrada, em tempo real, fácil de usar e baseada em dados para gerenciar toda a experiência de saúde e benefícios do colaborador, com foco em prevenção.

Decisão baseada em dados

A Precavida se vale de um time expert e de Inteligência Artificial (IA) para simplificar a gestão de benefícios de saúde e melhorar a experiência do colaborador. “A Inteligência Artificial aplicada no WhatsApp como navegador de saúde é um canal poderoso que otimiza a triagem, direciona e orienta o paciente para o acolhimento adequado, reduzindo o custo com benefícios para empresas”, salienta Laís.

De acordo com ela, a ferramenta acompanha a jornada do paciente desde o sintoma até o tratamento, o ampara, avalia a sua satisfação e encurta o caminho para o seu bem-estar, resultando num processo otimizado e com menor absenteísmo no trabalho.

Laís conta que o navegador inteligente da Precavida está alinhado aos profissionais chamados “Concierges de saúde”. Juntos, formam esse sistema de apoio para o paciente. Conforme Laís, as concierges auxiliam os colaboradores a trafegarem pelo sistema indo direto ao especialista certo, medida que torna a jornada menos onerosa e mais ágil. “O uso da ferramenta impacta importantes indicadores de desempenho empresarial, como por exemplo, despesa com benefícios de saúde/ colaborador, reajuste anual do plano, taxa de sinistralidade, quantidade de consultas em pronto-socorro, exames, taxas de internação, incidência de doenças e na e resolutividade do plano”, justifica Laís.

Otimização de despesas

Uma grande vantagem da aplicação da Inteligência Artificial neste processo – que é regido por profissionais especialistas – é o diagnóstico conquistado através dos algoritmos para otimização de despesas. Pela IA é feito o mapeamento e avaliação da saúde populacional, a análise segmentada dos grupos foco e cruzamento de informações com parâmetros de saúde para identificação de oportunidades e anomalias.

Na Precavida, os Concierges de Saúde orientam o usuário pelo WhatsApp, por texto e áudio, com linguagem simples e acessível. “Os profissionais são munidos de gentileza e empatia nos atendimentos, sempre com foco em resolutividade e diminuição do custo e tempo de espera”, pontua a médica Nathalia.

A Precavida nasceu no maior centro de inovação em saúde do mundo, dentro do MIT (Massachusetts Institute of Technology), faculdade de tecnologia, abrangência que propicia uma visão global para resolver problemas locais.

Engajamento do colaborador

Em 2021, a Associação Brasileira dos Profissionais de RH (ABPRH) publicou um guia de saúde corporativa com artigo de diversos especialistas e estudiosos do setor, reforçando esta tendência. Em um dos artigos, o médico do trabalho Fernando Akio Mariya destaca que uma abordagem unificada de saúde ocupacional e bem-estar ajuda a gerenciar a saúde do trabalhador, de sua família e, a longo prazo, a dos negócios. O trabalhador deve saber que encontrará informações simples e acesso fácil a tudo.

Segundo o médico do trabalho Fernando Akio Mariya, em seu texto, ao colocar o trabalhador em primeiro lugar na tomada de decisões, ele se sente acolhido e as taxas de engajamento se tornam maiores. Os empregados ficam mais ativos, pois verão o programa como um benefício para eles e não como um controle de custos para a empresa. Quanto mais utilizam, maior a economia para a empresa no médio e longo prazo.

Dados e Números do prejuízo da má gestão dos benefícios de saúde:

– 20% da perda das empresas em seguro saúde são referentes a desperdícios, fraudes ou abuso;

– 14% da folha de despesas da empresa é comprometida com a cobertura de benefícios de saúde;

– 75% colaboradores consideram o plano de saúde como benefício mais importante de uma empresa;

– 70% dos pacientes estão desinformados e “perdidos” no sistema, sem informação adequada;

– A Covid-19 revelou grandes lacunas na abordagem atual à saúde e benefícios dos funcionários. Em muitas organizações, nem os empregados e nem os departamentos de RH possuem informações ou dados necessários sobre os programas disponíveis;

– Os sistemas operacionais de saúde integram os benefícios de uma forma personalizada para permitir a força de trabalho e fornecer aos empregadores dados valiosos e percepções sobre sua população de funcionários;

– Os sistemas operacionais de saúde melhoram os resultados do setor, reduzem os custos de gestão de saúde e aumentam a produtividade dos funcionários.

 

Foto 1 – Drª Nathalia Viana e Silva, diretora médica da heathtech Precavida.

Foto 2 – Laís Fonseca, CEO da Precavida.

Crédito: Divulgação;

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