REFORMA TRIBUTÁRIA PREVÊ NOVAS EXIGÊNCIAS, ÀS QUAIS OS TIMES DE TI DEVEM ESTAR ATENTOS

REFORMA TRIBUTÁRIA PREVÊ NOVAS EXIGÊNCIAS, ÀS QUAIS OS TIMES DE TI DEVEM ESTAR ATENTOS

ARTIGO DE FABRÍCIO CORDEIRO

Com a promulgação da reforma tributária no Brasil, que vai unificar diversos tributos federais e estaduais em impostos como a CBS e o IBS, as empresas vislumbram oportunidades históricas. De um lado, a partir da obrigatoriedade legal, a adaptação de seus sistemas às novas exigências fiscais. Do outro, a chance de avançar na modernização de ERPs, evoluindo sua infraestrutura tecnológica.

Tendo em vista que, se postergada, essa atualização pode comprometer competitividade, segurança e inovação, chegou o momento de as empresas otimizarem recursos e avançarem com as estratégias junto aos seus parceiros tecnológicos para estruturar planos de ação que não apenas sustentem a operação agora, mas otimizem os resultados do futuro.

O papel da tecnologia na preparação para a reforma tributária

Para evitar que as empresas continuem em movimento, mas na direção errada, mais que atender às exigências da reforma, é importante que os gestores garantam o emprego de um ERP preparado para atender as demandas emergentes, com processamento em tempo real, maior flexibilidade e integração com tecnologias como inteligência artificial e automação de processos.

Outro aspecto relevante está no modelo de financiamento dessa jornada. Com o apoio de parceiros e consultoria especializada, é possível elaborar um plano de negócios sustentável, que dilui os custos da migração ao longo do tempo e viabiliza incentivos financeiros. Em diversos cenários, o ponto de equilíbrio é alcançado em aproximadamente dois anos, com ganhos contínuos a partir da consolidação do novo ambiente tecnológico.

Cenário global e a necessidade de inovação

A conjuntura econômica atual reforça ainda mais a urgência dessa decisão. A volatilidade cambial, a inflação acima da média, o impacto de tarifas internacionais sobre produtos brasileiros e a crescente demanda por soluções sustentáveis impõem um nível de pressão que não permite decisões lentas. Inovação e agilidade se tornaram ativos essenciais para qualquer empresa que deseja manter-se competitiva.

Reduzir riscos, controlar custos e, acima de tudo, garantir que a inovação não fique travada por limitações do passado é o caminho mais promissor que os gestores podem seguir nesse momento. Tendo em vista que o ERP é o coração de toda corporação, nada mais estratégico que começar por ele.

O que o SAP S/4HANA tem a nos ensinar

Um exemplo prático é o SAP ECC, que tem o ano de 2027 como prazo para o fim de seu suporte padrão. Em alguns casos, será possível estender esse prazo até 2030, mas sem garantias quanto à atualização de soluções críticas. GRC NFe e TDF, por exemplo, não serão adaptados à nova legislação.

Considerando que o relatório ISG Provider Lens™ SAP Ecosystem de 2025 para o Brasil identificou que o fim iminente do suporte a sistemas legados é o principal desafio para os clientes SAP no país, a migração para o SAP S/4HANA RISE não é apenas uma resposta técnica, mas uma estratégia para transformar obrigações em vantagens competitivas.

O Brasil e o mercado estão mudando e as empresas que compreendem o valor dessa transformação sairá na frente. Não é apenas sobre se adequar à legislação, mas sim liderar a próxima era da eficiência e inovação.

Fabrício Cordeiro é Diretor Latam de Tecnologia e Negócios SAP da SoftwareOne, provedora global e líder em soluções de ponta-a-ponta para softwares e tecnologia de nuvem.

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