SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL REGISTRA BAIXO CRESCIMENTO EM 2013

No ano de 2013, o setor da Construção Civil, manteve um ritmo lento o
que prejudicou sua projeção de crescimento. Segundo o Sindicato da Indústria da
Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) o setor fechou o ano com
um crescimento de 2%, abaixo dos 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O Sinduscon-SP, entretanto, avalia que as expectativas para 2014 são de
retomada no setor e estima um crescimento de 2,8%. Para Associação Brasileira
da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), que mensalmente divulga um
termômetro do desempenho do setor, 43% do mercado acredita que o primeiro mês
do ano será um bom período, o que mostra esperança de melhora para o mercado.
Este otimismo também está presente na
venda de materiais. De acordo com uma pesquisa realizada com 530 lojistas das
cinco regiões do Brasil pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais
de Construção (ANAMACO), espera-se um desempenho 6% melhor no primeiro semestre
e 8% no segundo semestre encerrando o ano com um crescimento de 7,2%. Cerca de
27% dos estabelecimentos pretendem contratar novos funcionários já em Janeiro.
Para Bruno Badan, gerente comercial
da Cimentolit, empresa que produz argamassas e rejuntamentos, o ano acima de
tudo, deve ser de cautela. “2014 será um bom ano para a construção, mas com
tantos eventos importantes, será um ano de euforia e algumas incertezas.
Sentimos uma leve aceleração no mercado no segundo semestre de 2013 e aumento
nas reformas por conta da retomada nos investimentos dos brasileiros. Para a
Cimentolit 2014 será um ano de fortalecimento da marca e investimentos
internos”, disse.

A pesquisa realizada pela ANAMACO também aponta um crescente otimismo,
principalmente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, com relação às ações do
governo para o ano de 2014. Uma destas ações é referente ao IPI para materiais
de construção. Em dezembro de 2012, através do decreto 7879/12, a Presidente do
Brasil, Dilma Roussef, fixou o valor da alíquota em 0%, e tudo indica que a
redução continuará em vigor em 2014. “Como as obras de infraestrutura no País
estão aceleradas, o dólar acena alta e o Brasil tende a equilibrar sua balança
comercial, esperamos que seja um ano positivo para todos, haja vista a baixa
taxa de inadimplência geral registrada no país. Esse é um ano de reorganização
estrutural e essas são boas notícias”, comemora Badan.
Foto: Obra da construção civil.
Crédito: Agnaldo Charoy
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