A
mobilidade urbana nunca esteve tão em voga no Brasil. Alavancados pela Copa do
Mundo de Futebol e pelas Olimpíadas, os investimentos em mobilidade tem
impulsionado o setor de transporte de passageiros sobre trilhos, que se mostra
como uma das melhores alternativas para estruturar o trânsito urbano,
garantindo maior mobilidade ao cidadão.
diversos investimentos anunciados, vindos através do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC 2), PAC da Mobilidade Grandes e Médias Cidades, dos governos
estaduais e dos próprios operadores, o setor busca suprir o atual esgotamento
da capacidade operacional dos sistemas existentes, que não atendem mais com
eficiência à população.
trens metropolitanos, veículos leves sobre trilhos, monotrilhos e trens
turísticos e culturais são uma alternativa real para o problema da mobilidade,
garantindo o transporte de milhares de pessoas com rapidez, conforto e
segurança.
sentido, pela
1ª vez, o setor metroferroviário brasileiro, reunido na Associação Nacional dos
Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), divulgou o Balanço
do Setor.
O setor de transporte de passageiros sobre trilhos no país teve, durante
muito tempo, um desenvolvimento inexpressivo, muito lento para o tamanho e para
o acelerado crescimento das cidades brasileiras. Como consequência, os grandes
centros urbanos se veem cada vez mais congestionados, reduzindo a capacidade de
mobilidade dos cidadãos, levando à perda de qualidade de vida e de
produtividade. Entretanto, a retomada dos investimentos em diversos projetos de
mobilidade urbana nas principais cidades do país comprova a tendência de
expansão dos sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos para a próxima
década, na qual o Brasil será o centro das atenções no mundo devido, principalmente,
à realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Atualmente, cerca de 7, 7 milhões passageiros são transportados diariamente
sobre trilhos no Brasil, sem considerar aqueles que passeiam pelos trens
turísticos e culturais. A tendência de expansão dos sistemas de transporte de
passageiros sobre trilhos para a próxima década já é uma realidade. Mais de R$ 100 bilhões serão investidos nos
próximos anos, considerando os recursos provenientes do Governo Federal,
Governos Estaduais e iniciativa privada.
são estudados e desenvolvidos mais de
60 projetos na área de transporte metroferroviário. Esses projetos estão
em sua maioria incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), PAC
da Mobilidade Grandes e Médias Cidades. A existência do sistema
metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada de cerca
de 1 milhão de carros e mais de 14 mil ônibus por dia dos centros urbanos onde
há sistemas implantados.
se monetizados, teriam gerado em 2011 um ganho da ordem de R$16 bilhões à
população e à comunidade que a cerca. Isso apenas em relação à redução do tempo de
deslocamento da população, à redução do consumo de combustíveis e sua
consequente diminuição da emissão de gases poluentes e à redução de acidentes
no trânsito,
significa dizer que a existência do sistema sobre trilhos devolve esse montante
à sociedade com a redução da perda não produtiva do tempo de deslocamento do
cidadão, redução da quantidade de acidentes e mortes no trânsito, com todos os
seus custos associados, e o custo ambiental.
O consumo das operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos
somaram, em 2011, um total de 1,7 GWH, representando cerca de 0,5% do consumo
total energético do país. A participação da tração elétrica dos trens no
consumo energético total do Brasil é insignificante face à sua importância para
a mobilidade dos brasileiros.
lado, considerando os padrões dos diversos sistemas de transporte no mundo, os
sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito
estufa (GEE) que os automóveis e 40% menos que os ônibus.