SETOR PRODUTIVO DA ECONOMIA BRASILEIRA SUPERA EXPECTATIVAS DO BANCO CENTRAL

O setor produtivo da economia brasileira atraiu US$
8,421 bilhões, em julho, de acordo com dados divulgados recentemente pelo Banco
Central (BC). O resultado é o maior para meses de julho, segundo a série
histórica do BC, iniciada em 1995; e superou a expectativa do órgão que era de
US$ 7 bilhões. Em julho de 2011, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) ficou
em US$ 5,982 bilhões.
Os fluxos de IED são um indicador da confiança do
mercado na economia brasileira. De acordo com pesquisa das Nações Unidas, pela
primeira vez, as quatro principais economias emergentes estão entre as cinco
mais citadas como destinos atrativos de investimento pelas principais empresas
transnacionais no período 2010-2012.
De janeiro a julho, o IED acumula US$ 38,141
bilhões, ante US$ 38,484 bilhões de igual período do ano passado. Para o ano, a
projeção do BC é que sejam investidos no País US$ 50 bilhões. Nos últimos doze
meses (encerrados em julho), os ingressos líquidos de IED somaram US$66,3
bilhões, equivalentes 2,77% do PIB.
Os investimentos estrangeiros
em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$1,7 bilhão em julho, alocados
em títulos de renda fixa. No mercado doméstico, os títulos de renda fixa
proporcionaram ingressos líquidos de US$657 milhões, acumulando US$2,8 bilhões
no ano, até julho. O estoque de reservas internacionais atingiu US$376,2
bilhões em julho, aumento de US$2,2 bilhões em relação à posição do mês
anterior. Em julho, a remuneração das reservas somou US$366 milhões, enquanto
as demais operações externas elevaram o estoque em US$1,9 bilhão.
Os resgates da Dívida Pública Federal (DPF)
alcançaram R$ 145,79 bilhões em julho, maior volume da série iniciada em 2006.
As emissões atingiram o montante de R$ 36,34 bilhões, maior volume de emissões
em ofertas públicas desde igual mês de 2011.
Com isso, a DPF apresentou redução, em termos
nominais, de 4,76% , passando de R$ 1,970 trilhão em junho para R$ 1,876
trilhão em julho. O valor está abaixo da banda prevista para dezembro no Plano
Anual de Financiamento (PAF), mas a expectativa da Secretaria do Tesouro
Nacional é de que, até o final do ano, o estoque esteja dentro das bandas
(mínimo de R$ 1,950 trilhão e máximo de R$ 2,050 trilhões).
As emissões do programa Tesouro Direto atingiram R$
225,92 milhões em julho, sendo que os títulos mais demandados foram aqueles
indexados a índice de preços (61,4% do total vendido). A participação dos
títulos prefixados foi de 32,90%, enquanto os indexados à Selic representaram
5,36% do total.
Cerca de 4 mil participantes se cadastraram no mês
passado, um incremento de 22,5% nos últimos doze meses. O estoque do Tesouro
Direto atingiu R$ 8,8 bilhões em julho. “O desempenho confirma o ritmo de
crescimento bastante acentuado, indicando mais uma vez que é uma opção de
investimento seguro e rentável”, diz o coordenador-geral de Operações da Dívida
Pública, Fernando Garrido.
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