STARTUP BRASILEIRA IDENTIFICA A DEFASAGEM DOS ALUNOS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Quem é professor ou diretor de escola sabe que nem sempre é fácil identificar os motivos que impedem os alunos de avançarem em determinadas matérias. Muitas vezes, essa defasagem educacional se dá em decorrência de uma “lacuna de conhecimento”, ou seja, de um tópico anterior dentro da matéria que não foi totalmente compreendido pelo aluno. Pautada nessa realidade e tendo como objetivo auxiliar educadores na missão de ensinar é que nasceu a startup Glowth.

Criada pelo estudante de Engenharia da Computação, João Victor Kdouk, a Glowth é uma plataforma online capaz de identificar as lacunas de conhecimento de cada aluno. Os professores selecionam as tarefas na plataforma da startup, que é acessada posteriormente pelos alunos para a realização dos exercícios. Com a ajuda de um algoritmo que mapeia as defasagens individual e coletiva dos estudantes, a Glowth gera relatórios para guiar os instrutores na montagem das aulas, auxiliar os alunos nos estudos e contribuir positivamente para a administração educacional por parte dos diretores. “A ideia de criar a Glowth surgiu quando eu ainda cursava o Ensino Médio. Ao analisar as dificuldades dos meus amigos em determinadas matérias, percebi que boa parte delas vinham de tópicos passados que, ao longo do tempo, se tornavam verdadeiras bolas de neve. Passei então a compreender a questão a fundo e percebi que essa dor se repetia com frequência em alunos de diferentes séries, provocando até mesmo a desistência em determinadas matérias”, conta João Victor, que atualmente tem 18 anos e estuda no Instituto de Tecnologia da Geórgia, localizado em Atlanta.

Recentemente, a Glowth passou pela aceleração do Founder Institute, líder global de aceleração de startups em estágio pré-semente. “Ao longo deste processo consegui validar a ideia e construir um protótipo, que já está sendo testado na escola Prof. José Leme do Prado, em Valinhos (SP)”, diz João Victor. O desafio, agora, é encontrar novas escolas interessadas na implementação do produto. “Comecei a programar aos 12 anos e lentamente me inseri no mundo das startups. Utilizando os conhecimentos adquiridos desde então, quero poder contribuir para a melhoria da educação, não apenas no meu país, mas no mundo todo”, finaliza.

 

Foto: Estudante de Engenharia da Computação, João Victor Kdouk.

Crédito: Divulgação.

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