TI TERÁ PAPEL FUNDAMENTAL NA RETOMADA PÓS-PANDEMIA

A pandemia do novo coronavírus provocou mudanças profundas na economia e o setor de tecnologia da informação (TI) foi diretamente afetado, mas de forma positiva. O mercado de TI ganhou ainda mais destaque no processo de transformação digital, exigindo a figura de um profissional especializado imprescindível para a criação de soluções em diferentes áreas de negócios. Dados da Brasscom – Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – revelam que o mercado de TI deve criar 420 mil novas vagas até 2024, porém, estima-se que, até lá, 150 mil vagas não sejam preenchidas por falta de pessoas qualificadas. Segundo a entidade, as instituições formam, por ano, 46 mil pessoas com perfil tecnológico, o que ainda é insuficiente, gerando um déficit de 24 mil especialistas anualmente.

De acordo com Heloisa Vendramini, gerente do Senac Campinas o mercado precisará de profissionais que tenham conhecimentos específicos do funcionamento de redes. Porém, esse profissional precisará entender sobre desenvolvimento (programação) para oferecer uma estrutura dinâmica e ágil, associando-se esses serviços aos provedores de nuvem para armazenar dados com agregação de confidencialidade, para que sejam transmitidos com segurança por meio desses ambientes. “É necessário mão de obra especializada para criar, manter e ampliar nossas necessidades tecnológicas surgidas durante a pandemia, por exemplo, equipamentos que facilitem videoconferências e interações ou servidores na internet dedicados, no qual os usuários não precisarão ter um computador de alta performance para executar ou aprender determinadas tarefas em uma aula (por exemplo), precisarão apenas de uma boa conexão com a internet e todos ao mesmo tempo. Saber se comunicar, mesmo que virtual é imprescindível”, afirma.

Nesse cenário, as tecnologias têm se mostrado importantes aliadas na busca por soluções para situações inéditas para os negócios.“A conjuntura atual demonstrou o quanto as organizações necessitam se atualizar e investir no setor para se tornarem competitivas e subsistem em tempos de adversidade como os atuais. O comércio eletrônico, por exemplo, somente no Brasil, teve um incremento de aproximadamente 5 milhões de novos clientes desde meados de março até agora. O home office foi impulsionado pela pandemia e viabilizado pela tecnologia da informação. Já as empresas, observaram uma redução de seus custos e aumento da produtividade. Estabelecimentos comerciais (pequenos, médios) que nunca atuaram nas vendas on-line foram obrigados a encarar esse novo desafio para sobreviver”, exemplifica a gerente.

 

Na avaliação de Heloisa, mesmo após a pandemia, a demanda por profissionais da área de informática deve continuar elevada. Ela lembra que muitas empresas já decidiram que irão manter o trabalho remoto e farão uso de outras ferramentas digitais. Com isso, uma série de medidas estruturais terá de ser implantada, como melhorar a capacidade de tráfego de dados e de segurança, e elas dependem de profissionais da área de TI.“A habilidade de aprender e se adaptar aos novos cenários e de lidar com as ferramentas digitais vão ser a chave para a pós-pandemia. Cada vez vamos ter mais processos seletivos digitais ou híbridos, uma tendência que já estava ocorrendo e que vai ser acelerada. Aprendemos que é possível se comunicar, ser produtivo e tomar decisões virtualmente e isso abre um leque de possibilidades de contratações em outras regiões de forma remota”, observa a gerente.

Se antes da pandemia a procura por especialistas na área era grande, a tendência agora é aumentar.“O mercado está buscando profissionais que possam ter um entendimento de diversos níveis nas tecnologias, associando com competências que envolvem aptidões mentais, emocionais e sociais.  Desta forma, podemos abordar diferentes conhecimentos, com o intuito de absorver demandas em crescimentos nos próximos anos. A área de TI está muito promissora”, afirma.

Vantagem competitiva

Para os jovens interessados em seguir carreira nesta área, o Senac Campinas oferece o Ensino Médio Técnico em Informática. Ao mesmo tempo que o aluno desenvolve as disciplinas normais do ensino médio, ele aprende uma profissão.

No fim de cada ano letivo, o aluno recebe um certificado de qualificação profissional e já tem a possibilidade de atuar no mercado de trabalho. Após o primeiro ano, ele recebe o título de Assistente de Suporte e Manutenção em Computadores. No segundo, é certificado como Assistente de Operação de Redes de Computadores. E, no terceiro ano, recebe o título de Assistente de Desenvolvimento de Aplicativos Computacionais. Ao término do Ensino Médio e Técnico em Informática, o aluno estará capacitado para atuar como técnico em informática e, assim, iniciar de imediato sua vida profissional.

 

Fotos 1 e 2 – Serviços de TI.

Crédito: Divulgação.

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