TRABALHADORES DE PORTOS PRETENDEM FAZER GREVE

Os
dirigentes das três Federações nacionais das categorias que atuam nos portos
brasileiros aprovaram indicativo de greve, que pode ocorrer no próximo dia 25.
Os trabalhadores cruzarão os braços por 24 horas, caso não avancem as negociações
em relação às reivindicações de mudanças na Medida Provisória 595/12 conhecida
como Medida Provisória dos Portos.

A decisão
foi adotada em plenária nacional na última quarta feira (13/03), em Brasília,
que reuniu dirigentes da Fenccovib (Federação dos Conferentes, Consertadores,
Vigias e Trabalhadores de Bloco), FNP (Federação Nacional dos Portuários) e FNE
(Federação Nacional dos Estivadores). Os sindicalistas querem reforçar a
pressão por alterações no texto da MP.

Os
trabalhadores portuários, o governo e representantes do Congresso Nacional vão
se reunir na próxima terça feira (19/03) para discutir as reivindicações. O
encontro será na liderança do governo no Senado, entre os sindicalistas; o
deputado José Guimarães (PT-CE), presidente da Comissão Mista do Congresso
Nacional; o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), relator da MP dos Portos; e o
ministro Leônidas Cristino, da Secretaria dos Portos. “Vamos manter os
trabalhadores mobilizados e se as negociações não evoluírem, vamos fazer uma
greve de um dia”, adianta o presidente da Força Sindical, deputado Paulo
Pereira da Silva (Paulinho).

Entre os
avanços esperados pelos trabalhadores, estão a não privatização dos portos,
possibilidade que a MP abre; a obrigatoriedade de contratação, pelos novos
portos, de trabalhadores avulsos por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra
(Ogmo); e a manutenção da atual guarda portuária, o que não está previsto no
texto atual.

 
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