TRADEWORKS COORDENA TRABALHOS DE OBTENÇÃO DE EX-TARIFÁRIOS PARA EMPRESA NO NORDESTE

A
Tradeworks (TW), empresa que atua na área de comércio exterior com sede em
Campinas (SP), está coordenando todo o processo de obtenção de Ex-tarifários e de
importação dos equipamentos da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP) do
Grupo Cornélio Brennand, que será a primeira fábrica de vidros planos do Nordeste
Brasileiro, a ser construída na cidade de Goiana em Pernambuco. A empresa deve
ser inaugurada em agosto de 2013 numa área de 90 mil metros quadrados e
capacidade instalada de 900 toneladas/dia.


O
regime de Ex-tarifário consiste na redução temporária da alíquota do imposto de
importação dos bens assinalados como BK e/ou BIT na Tarifa Externa Comum do
Mercosul, quando não houver a produção nacional. Ou seja, ele representa uma
redução do custo na aquisição de bens de capital (BK) e de informática e telecomunicação
(BIT) quando trazido do exterior.

Os
trabalhos começaram no final do ano passado e estão em pleno andamento. Segundo
Ignacio Fraga, Diretor de Operações da Tradeworks, o primeiro Ex Tarifário já
foi aprovado e os demais estão em andamento. A partir daí serão feitos os
primeiros embarques de importação. “Estamos numa fase de negociação para a
obtenção dos ex-tarifários. Eu estou acompanhando esse projeto de perto. Você
só pode começar a importar na medida em que os ex-tarifários sejam aprovados.
Atualmente a obtenção está mais difícil, pois o governo está restringindo um
pouco essa liberação em defesa dos interesses dos fabricantes nacionais, da
manutenção dos empregos e da atividade econômica interna. São políticas de
proteção diante de toda essa crise econômica que está sendo verificada hoje”,
explica.

Inácio
Fraga disse que todo empreendimento industrial que envolve máquinas, novas
tecnologias, qualidade de produto e até mesmo de preservação do meio ambiente
muitas vezes obriga a trazer algum produto importado, pois nem tudo se encontra
no Brasil e nem tem massa suficiente que justifique se criar uma indústria de
fabricação de máquinas que façam alguns produtos específicos e muitas vezes
alguns fabricantes que dominam essa tecnologia estão espalhados ao redor do
mundo. Os maquinários de última geração irão construir a nova linha de produção
da primeira fábrica de vidros planos do nordeste.

Herbet
Nagy Cardoso, Coordenador de Logística da CBVP, aponta que na hora de optar
pelo fornecedor responsável pela importação do projeto a empresa levou em conta
as boas referências, que sempre teve, dos profissionais da equipe Tradeworks
por trabalhos similares realizados em outras companhias do setor vidreiro. “As
nossas experiências anteriores foram fundamentais na escolha do fornecedor,
pois podemos dizer que ao longo dos quase 17 anos de mercado a TW se tornou uma
referência muito forte, em comércio exterior, no nosso segmento”, afirma. “O
trabalho e as relações com os clientes e parceiros são conduzidos com muita
seriedade e profissionalismo por todos da equipe da Tradeworks”, aponta
Cardoso.

Os
embarques dos equipamentos, oriundos dos EUA e do continente Europeu, chegarão
ao Porto de Suape, onde serão autorizadas as entregas diretamente na
planta, em Goiana, local que serão conferidos e posteriormente liberados para
construção da linha de produção.

Sobre a
experiência necessária em projetos dessa natureza, que demandam agilidade e
precisão no cumprimento do cronograma, Fraga salienta que, ao longo dos 17 anos
de existência, a TW desenvolveu toda uma um ‘expertise’ no assunto. “Temos
trabalhado intensamente em diversos projetos de importação de máquinas e
equipamentos destinados à montagem e/ou ampliação de linhas de produção, a
serem ou já instaladas no país, independente do setor envolvido”, diz.

No caso
do setor vidreiro há atualmente registro de que há cerca de uma dezena de
linhas de produção de vidro “float” no país, sendo três delas em construção. 
“Praticamente, em todos os projetos, a Tradeworks teve ou terá participação
efetiva com a oferta de seus serviços de importação, que abrangem desde a
definição dos benefícios fiscais até o monitoramento, trazida, desembaraço
aduaneiro e a entrega dos equipamentos que irão compor as linhas de produção”,
complementa. “Tendo em vista a magnitude dos equipamentos, dos seus valores, da
complexidade da legislação, dos prazos logísticos, mas, sobretudo, dos
conhecimentos técnicos e responsabilidade exigidos de nosso pessoal, na firme
condução desses projetos, podemos afirmar que a experiência acumulada pela TW
em tais projetos, nesses últimos anos, faz a diferença no mercado, além da
segurança de que as metas de importação serão cumpridas, a contento”,
finaliza.       

A CBVP terá como principal alvo a indústria da construção civil. A produção
estará destinada a atender todo o mercado nacional, especialmente os mercados
das regiões norte e nordeste, e suprir parte da demanda de alguns estados do
Centro-Oeste e Sudeste. A CBVP projeta um faturamento de R$ 500 milhões/ano e
para sua operação serão gerados cerca de 370 novos empregos diretos e mais de
1500 indiretos.

Consócio linha azul completa 7
anos

Neste mês
de julho o Consórcio Linha Azul, formado pelas empresas Tradeworks, Consulcamp
e RGC, que atua com auditoria de habilitação e monitoramento do Despacho
Aduaneiro Expresso – Linha Azul – completou sete anos de atuação no mercado e
registra, no primeiro semestre de 2012, um aumento de até cinco vezes na
procura por empresas interessadas em habilitar-se no benefício, em comparação
com o mesmo período do ano passado.

Responsável
por quase 50% dos ADEs (Atos Declaratórios Executivos) publicados pela Receita
Federal do Brasil, até o início deste mês, o Consórcio registra a marca de 22
clientes habilitados, dentre as 48 empresas que hoje operam com o Linha Azul
para agilizar a liberação das mercadorias na importação e/ou exportação no
País. “Além
dessa marca, a nossa equipe já iniciou o ciclo de auditoria de monitoramento,
exigida das empresas habilitadas a cada dois anos, para manutenção do
procedimento”, aponta Ignacio Fraga.

“Consideramos
muito positiva a trajetória do Consórcio nesses 7 anos. “Trata-se de uma
parceria muito bem formulada, entre as três empresas integrantes, que construiu
no mercado uma imagem de qualidade nos serviços prestados, passando confiança e
credibilidade aos clientes”, diz o Diretor.

Fraga
comenta que, no primeiro semestre de 2012, a procura de empresas interessadas
em habilitar-se aumentou consideravelmente, em comparação com o mesmo período
de 2011. “Acreditamos que o momento que estamos vivendo de operação padrão dos
auditores fiscais da Receita Federal, além da maior divulgação do procedimento
e de seus benefícios, fez que com que despertasse o interesse das empresas”,
diz.

Sobre a
importância do Linha Azul para as empresas que atuam no comércio exterior,
Fraga acredita ser extremamente útil pois há inúmeros benefícios de prazos,
custos e de qualidade dos processos. “Isto sem falar dos aspectos mais
subjetivos que são a questão de imagem, do fato de ser um procedimento que é
pré-requisito para outros regimes aduaneiros especiais, e que funciona nos
períodos de greve da RFB”, finaliza.

O Despacho Aduaneiro Expresso – Linha Azul – é um procedimento especial
de facilitação aduaneira que consiste no tratamento expresso das operações de
importação, exportação e trânsito aduaneiro mediante habilitação prévia da
empresa interessada junto à Receita Federal.

A habilitação é concedida à empresa que possua os requisitos e condições
estabelecidos nas normas da RFB e que adote os procedimentos que demonstrem a
qualidade de seus controles internos visando o cumprimento das obrigações
tributárias e aduaneiras, permitindo o monitoramento permanente pela
fiscalização aduaneira.

 

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