VAREJO DE MAIO LEVEMENTE MAIS AQUECIDO EM CAMPINAS E REGIÃO

13 de junho de 2016.
A Associação
Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) divulgou que o índice vendas do
comércio varejista de Campinas, em maio de 2016, apresentou um crescimento de
11,32% em relação a abril. Na comparação com o mesmo mês de 2015 houve redução
de 8,15%. “Além do mês de maio comemorar o Dia das Mães, apresentou uma
variação climática de temperatura mais fria, o que motivou um pouco mais as
vendas, quando em avaliação com o mês anterior de abril. No entanto, as vendas
do Dia das Mães, quando comparadas com o mesmo período de 2015, apresentou uma
redução de 4,85%, o que acabou refletindo negativamente em 8,15% quando
avaliada com as vendas de maio de 2015. Em relação ao acumulado do ano, de janeiro
a maio, as vendas em valores nominais apresentaram uma redução de 4,60%, com
uma arrecadação de R$ 5,2 bilhões, menor que os R$ 5,4 bilhões do período de
2015”, disse o economista da ACIC, Laerte Martins.
A inadimplência, em
função da Lei do AR foi estimada com um crescimento de 39,3% em relação a abril
e 1,21% frente a maio do ano passado. No acumulado do ano, a inadimplência
evoluiu em 5,28%, com 90.230 boletos/carnês vencidos e não pagos a mais de 30
dias, representando cerca de R$ 65 milhões no endividamento dos consumidores no
comércio varejista. “Nota-se que a inadimplência do acumulado de maio de 2016
ficou 1,57 pontos percentuais abaixo do acumulado de 2015”, avalia Laerte
Martins.
Na Região
Metropolitana de Campinas (RMC), os números projetados para o comércio
varejista apresentam uma redução de 3,42% no período de janeiro a maio, com uma
arrecadação de R$ 12,5 bilhões abaixo dos R$ 12,9 bilhões do mesmo período de
2015.
A inadimplência
também apresentou no período janeiro a maio, uma variação de 5,26%, com 221.073
boletos/carnês vencidos e não pagos a mais de 30 dias, representando cerca de
R$ 159,2 milhões no endividamento dos consumidores da RMC. “A expectativa para
o comércio varejista, neste momento, é que a mudança provocada pelo afastamento
da presidente Dilma Rousseff ainda não deu nenhum resultado positivo, mas mudou
os índices de confiança, que ainda negativos, melhoram para valores menos
negativos, com tendência de alta à posteriori. O mais importante é melhorar o
poder de compra, reduzir a inflação e a taxa do desemprego, juntamente com a
Selic e o aumento nos investimentos”, comenta.
A queda do poder de
compra, a elevação da taxa de juros sobre empréstimos e o nível elevado da
inflação, que ainda se mantém acima de 9,00% motivaram a queda de 4,85% nas
vendas do Dia das Mães, avaliado no período de 01 a 08 de Maio, sendo a maior
queda da data, desde 2003. O valor do presente médio teve, por conseguinte, uma
queda de 6,03%, denotando que foram adquiridos presentes, este ano, de menores
valores agregados. “Os presentes mais adquiridos foram os de
vestuário/calçados, eletroeletrônicos, perfumes e flores e almoço fora de casa.
Ao adquirir presentes de menores valores agregados, o Dia das Mães vai recolher
menos impostos aos cofres públicos, variando entre 06 a 10% a menos que o ano
passado”, conclui, Martins.
Foto: Economista da ACIC, Larte Martins.
Crédito: Divulgação.
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