CARNAVAL E COLOMBINAS

27 de janeiro de 2016.
ARTIGO DO PROFESSOR ROBSON PANIAGO
Estamos iniciando um
novo ano e as expectativas sobre o mesmo são de muita luta e labor e vemos que
o mercado de capitais anda nervoso com o dólar em alta e uma perspectiva de
manutenção e/ou aumento da taxa de juros, apesar da inflação alta e do baixo crescimento
do país.
Observando o
horizonte vemos que o preço da gasolina tem despencado a nível mundial e o
Brasil, em oposição a esse movimento, tem aumentado o preço da gasolina e do
álcool.
A inflação alta com
crescimento baixo sugere um remédio muito amargo denominado estagflação, o qual
define-se como uma situação típica de recessão, ou seja, diminuição das
atividades econômicas e aumento dos índices de desemprego. Além da inflação e
da falta de instrumentos institucionais que regulem a economia, que pelo método
científico-econométrico retirem-na da chamada “estagnação” ou
“armadilha da liquidez” após um “merecido ciclo de
virtuoso-crescimento-econômico, que toda Economia ou País-viável, merece”,
de conformidade com a doutrina de Keynes (é o que caracteriza esse conceito,
basicamente, nos meios acadêmicos).
Estamos caminhando
seguindo aquele ditado “se correr o bicho pega e se ficar o bicho
come” e o momento atual gera muita especulação e risco no mercado de
trabalho e na vida de todos os brasileiros.
Aparentemente o
mercado anda nervoso porque não consegue detectar sinais de melhora na
economia, mesmo sendo trocado o ministro da fazenda e com algumas falas da
presidente dizendo que errou.
Os escândalos da Lava
Jato continuam sendo apurados e temos muita tensão sobre o pedido de
impeachment do presidente do Brasil e do Congresso que estão esperando a volta
dos mesmos aos seus respectivos locais.
Por isso temos uma
tempestade econômica se avizinhando e nada nos diz que a recuperação se dará no
curto e médio prazo.
O que demonstra a
falta de competência da presidente e seus auxiliares para a tomada das decisões
econômicas e ainda por cima os criativos querem retornar com a “CPMF”
para que continuemos pagando a conta dos erros cometidos no passado e os que
ainda irão cometer.
Precisamos de um
ministério efetivamente competente e uma liderança forte nos conduzindo nesse
momento delicado e não parece que conseguiremos ambos ou nenhum deles.
Nosso país descendo a
ladeira e verificamos que os líderes políticos não sabem o que    fazer e se sabem fazem de maneira errada.
Precisamos nos pautar em líderes empresariais, sociais e com competências em
administração.
Para sair da crise e
suplantar esses políticos demagogos Administração é a palavra da vez no nosso
Brasil brasileiro…
Robson Paniago é
professor da IBE-FGV, doutor em Ciências Empresariais pela Universidad Del
Museo Social Argentino, mestre em Administração pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, especialista em Marketing pela Escola Superior de
Propaganda e Marketing – SP e Graduado em Administração pela Universidade São
Marcos – SP.
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